Segundo o vereador dos Mercados e Feiras no Conselho Municipal de Maputo,
António Tovela, uma proposta nesse sentido será apresentada à Assembleia
Municipal, onde consta o número de vendedores registados pela Associação dos
Operadores e Trabalhadores do Sector Informal (ASSOTSI), com a indicação da
avenida que servirá para o efeito.
“Está na fase de conclusão o documento a ser submetido à Assembleia
Municipal, que indica também que tipo de produtos que não podem ser vendidos na
via pública. Falamos de verduras, carnes e outros produtos, cuja venda naqueles
locais constitui um perigo à saúde”, disse Tovela, falando há dias ao nosso
jornal.
A implementação da iniciativa, tal como explicou o vereador, surge da
constatação da afluência de vendedores informais nas zonas próximas de terminais
de transporte. “Há uma tendência de as pessoas venderem onde há terminais de
transporte, e uma das nossas prioridades, como Município, é aliar estas duas
componentes, as de vias de acesso, e o comércio para facilitar a vida dos
citadinos”, explicou.
Para os casos de mercados já existentes na capital, projecta-se a construção
de terminais mais acolhedores, a ampliação das infra-estruturas existentes para
que não periguem a saúde dos citadinos.
Actualmente, perto de quatro mil
bancas dos mercados da capital encontram-se desocupadas, mas em contrapartida
assiste-se ao aumento de vendedores na baixa da cidade. A verdade é que a cada
dia, mais pessoas ocupam os passeios destas avenidas, sem, muitas vezes, deixar
espaço para a circulação de peões, para além de vender em lugares sem condições
de higiene.
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