A Renamo, o principal partido da oposição em Moçambique, insistiu, hoje, na criação dum governo de gestão, alegando que os resultados das eleições gerais e presidenciais de 15 de Outubro deste ano, anunciados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), foram fraudulentos.
A Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, rejeitou semana passada a proposta da Renamo que visava o debate, na sessão extraordinária encerrada Quinta - feira, da criação do governo de gestão.
António Muchanga, porta-voz de Afonso Dhlakama, afirmou numa conferência de imprensa havida hoje, em Maputo, que a maioria dos moçambicanos não aceita o veredicto que se desenha com base nos resultados da CNE.
É por isso que propomos o governo de gestão. Temos a responsabilidade sobre este país. Não podemos olhar, de forma impávida, ao desenrolar dos acontecimentos porque é nosso dever garantir a democracia, liberdade e bem-estar do nosso povo. Por isso, prometemos um diálogo sério que culminará com um compromisso sobre o futuro do país, disse Muchanga.
Aliás, com o governo de gestão, a Renamo diz pretender tornar o Conselho Constitucional digno e responsável, por entender que toma decisões nocivas ao bem-estar do povo, apenas porque querem garantir que os camaradas se mantenham no poder.
Segundo a fonte, com a implementação desse mesmo governo, o partido de Afonso Dhlakama vai reformar o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) e a Polícia, desde a base até ao topo, para garantir a sua imparcialidade e transparência.
Foi com a insistência da Renamo que o STAE e o CNE tornaram se órgãos partidarizados, desde a base ate o topo, contrariando as observações de várias correntes nacionais e internacionais, incluindo observadores eleitorais, que defendem órgãos eleitorais técnicos e despartidarizados.
Não podemos apadrinhar os anarquistas que vivem roubando ao povo, só porque confiam em seus pares que estão nos órgãos de justiça. A solução desta crise, que se desenha, está no diálogo e, para nós, o governo de gestão é a melhor forma que nos ajudará a manter o país no bom caminho, disse António Muchanga.
Os resultados anunciados pela CNE dão vitória à Frelimo, partido governamental, e ao seu candidato, Filipe Nyusi. Os mesmos ainda carecem de validação e proclamação pelo Conselho Constitucional.
(AIM)
A Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, rejeitou semana passada a proposta da Renamo que visava o debate, na sessão extraordinária encerrada Quinta - feira, da criação do governo de gestão.
António Muchanga, porta-voz de Afonso Dhlakama, afirmou numa conferência de imprensa havida hoje, em Maputo, que a maioria dos moçambicanos não aceita o veredicto que se desenha com base nos resultados da CNE.
É por isso que propomos o governo de gestão. Temos a responsabilidade sobre este país. Não podemos olhar, de forma impávida, ao desenrolar dos acontecimentos porque é nosso dever garantir a democracia, liberdade e bem-estar do nosso povo. Por isso, prometemos um diálogo sério que culminará com um compromisso sobre o futuro do país, disse Muchanga.
Aliás, com o governo de gestão, a Renamo diz pretender tornar o Conselho Constitucional digno e responsável, por entender que toma decisões nocivas ao bem-estar do povo, apenas porque querem garantir que os camaradas se mantenham no poder.
Segundo a fonte, com a implementação desse mesmo governo, o partido de Afonso Dhlakama vai reformar o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE) e a Polícia, desde a base até ao topo, para garantir a sua imparcialidade e transparência.
Foi com a insistência da Renamo que o STAE e o CNE tornaram se órgãos partidarizados, desde a base ate o topo, contrariando as observações de várias correntes nacionais e internacionais, incluindo observadores eleitorais, que defendem órgãos eleitorais técnicos e despartidarizados.
Não podemos apadrinhar os anarquistas que vivem roubando ao povo, só porque confiam em seus pares que estão nos órgãos de justiça. A solução desta crise, que se desenha, está no diálogo e, para nós, o governo de gestão é a melhor forma que nos ajudará a manter o país no bom caminho, disse António Muchanga.
Os resultados anunciados pela CNE dão vitória à Frelimo, partido governamental, e ao seu candidato, Filipe Nyusi. Os mesmos ainda carecem de validação e proclamação pelo Conselho Constitucional.
(AIM)
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