Cerca de 25,39 milhões de eleitores sul-africanos vão hoje às urnas nas quintas eleições gerais multirraciais, para renovar os 400 assentos do Parlamento Nacional, para além de novos representantes das assembleias das nove províncias do país, respectivos governos e dirigentes municipais.
Sob o signo “Vinte Anos de Democracia”, este sufrágio conta com a participação recorde de 200 organizações políticas e cívicas, das quais 45 partidos políticos que disputam a eleição nacional, 48 buscam representação nos órgãos provinciais e/ou municipais, segundo dados da Comissão Eleitoral Independente (IEC). Os números tornados públicos por este organismo eleitoral indicam ainda que 22.263 postos de votação irão funcionar em todo o país, assistidos por 17 elementos cada. Estas assembleias estão abertas à participação de fiscais de partidos políticos e observadores nacionais e estrangeiros, num número não determinado, segundo Carla Dlamini, uma oficial do IEC que ontem falou à nossa Reportagem. Esta oficial da IEC disse-nos, contudo, que independentemente do número de partidos e organizações cívicas concorrentes os fiscais de votação não ultrapassam, normalmente, três, na maioria dos postos de votação. Como pudemos testemunhar, uma gigantesca operação logística foi criada para preparar e realizar este acto eleitoral. Para além dos componentes técnicos e materiais directamente ligados ao processo, uma grande operação policial foi mobilizada para assegurar tranquilidade e ordem no dia do sufrágio. Nalgumas províncias, como North West e Limpopo, em que nos dias de votação especial registaram-se focos de violência, contingentes militares foram postos em alerta. Uma sondagem publicada esta semana dá uma clara vitória ao partido no poder, com cerca de 66 por cento das intenções de voto, seguido da AD com cerca de 22 por cento e do EFF com seis pontos percentuais. Os restantes, de forma individual, não chegam a um por cento. Actualmente, o partido no poder aqui na África do Sul possui 270 dos 400 assentos da Assembleia Nacional. Contrariamente ao que acontece no nosso país, onde o Presidente da República é eleito por sufrágio directo dos eleitores, o Chefe do Estado sul-africano é eleito pelos membros do parlamento, logicamente que por esta via “sai” do partido mais votado, ou seja, o que conseguir a maioria dos 400 assentos em disputa. Referir que a Comissão Eleitoral que está à frente da organização e realização de eleições na África do Sul é composta por cinco elementos, dos quais um presidente, um vice-presidente e três comissários. Nenhum provém de partidos politicos. Folha de Maputo |
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