O Governo moçambicano apelou hoje, em Maputo, aos que intervêm na construção civil a investir em habitações para a população da classe ‘média baixa’.
O facto foi avançado pelo ministro das obras públicas e habitação, Cadmiel Muthemba, durante a conferência e exposição de infra-estruturas de Moçambique, denominada “Mozambuild”, que decorre desde hoje, na capital moçambicana.
Muthemba frisou que a população moçambicana é maioritariamente jovem e nao tem habitação para iniciar a vida.
“Os jovens, que são a maioria no país, enfrentam um grande problema: a falta de habitação. Grande parte dos jovens precisa sair da casa dos pais para construir seu lar e sua família, mas a habitação constitui um grande entrave. Por isso esta área é uma grande prioridade para nós”, explicou.
O Ministro garantiu aos potenciais investidores que se os mesmos apostarem na habitação virada para o segmento da classe ‘média baixa’ os retornos serão imediatos, visto que há muitos com potencial para adquirir casas construídas para este mesmo grupo.
“É natural que qualquer um que investe se preocupe com o mercado e com o retorno, mas garanto que quem se lançar na habitação para a classe média baixa ficará surpreendido pela quantidade da demanda e capacidade que existe e que não é vista em pessoas que procuram habitação e com capacidade para arrendar e comprar casa”, explicou a fonte.
Ele sublinhou que a crescente necessidade em infra-estruturas impulsiona o sector de construção civil, o que torna este mercado uma grande oportunidade para o crescimento das empresas que operam no ramo.
“Eu convido para que vejam que Moçambique é uma oportunidade para investir, muitas vezes se fala mais de hidrocarbonetos e carvão, mas a construção civil, para a construção de estradas para o transporte desses recursos e habitação para que os que estão envolvidos nesses projectos possam estar bem instaladas, é essencial”, vincou o Ministro Muthemba.
O sector imobiliário em Moçambique tem estado a crescer de forma acelerada, uma situação que se comprova com o surgimento de novos edifícios habitacionais no centro das cidades, bem como de condomínios nos bairros periféricos.
Entretanto, grande parte destes empreendimentos está virada para a classe média alta. Os preços são proibitivos para o grosso da população que depende de salários mínimos.
Mesmo para os quadros com nível superior afectos a instituições públicas e privadas, que não exerçam cargos de chefia, os preços são proibitivos. Entretanto, estes sustentam rendas habitacionais que estão acima de um terço do seu salário.
De acordo com Cadmiel Muthemba, a pretensão do Governo é massificar a habitação no país
Na conferência participam representantes do sector da construção civil de Moçambique, África do Sul, Portugal, Alemanha, Reino Unido e Itália, bem como outros da banca moçambicana
Na exposição de materiais, tecnologias de construção e outras soluções do sector estão presentes 17 empresas. A conferência termina nesta quarta-feira.
Fatima Mimbire, AIM
O facto foi avançado pelo ministro das obras públicas e habitação, Cadmiel Muthemba, durante a conferência e exposição de infra-estruturas de Moçambique, denominada “Mozambuild”, que decorre desde hoje, na capital moçambicana.
Muthemba frisou que a população moçambicana é maioritariamente jovem e nao tem habitação para iniciar a vida.
“Os jovens, que são a maioria no país, enfrentam um grande problema: a falta de habitação. Grande parte dos jovens precisa sair da casa dos pais para construir seu lar e sua família, mas a habitação constitui um grande entrave. Por isso esta área é uma grande prioridade para nós”, explicou.
O Ministro garantiu aos potenciais investidores que se os mesmos apostarem na habitação virada para o segmento da classe ‘média baixa’ os retornos serão imediatos, visto que há muitos com potencial para adquirir casas construídas para este mesmo grupo.
“É natural que qualquer um que investe se preocupe com o mercado e com o retorno, mas garanto que quem se lançar na habitação para a classe média baixa ficará surpreendido pela quantidade da demanda e capacidade que existe e que não é vista em pessoas que procuram habitação e com capacidade para arrendar e comprar casa”, explicou a fonte.
Ele sublinhou que a crescente necessidade em infra-estruturas impulsiona o sector de construção civil, o que torna este mercado uma grande oportunidade para o crescimento das empresas que operam no ramo.
“Eu convido para que vejam que Moçambique é uma oportunidade para investir, muitas vezes se fala mais de hidrocarbonetos e carvão, mas a construção civil, para a construção de estradas para o transporte desses recursos e habitação para que os que estão envolvidos nesses projectos possam estar bem instaladas, é essencial”, vincou o Ministro Muthemba.
O sector imobiliário em Moçambique tem estado a crescer de forma acelerada, uma situação que se comprova com o surgimento de novos edifícios habitacionais no centro das cidades, bem como de condomínios nos bairros periféricos.
Entretanto, grande parte destes empreendimentos está virada para a classe média alta. Os preços são proibitivos para o grosso da população que depende de salários mínimos.
Mesmo para os quadros com nível superior afectos a instituições públicas e privadas, que não exerçam cargos de chefia, os preços são proibitivos. Entretanto, estes sustentam rendas habitacionais que estão acima de um terço do seu salário.
De acordo com Cadmiel Muthemba, a pretensão do Governo é massificar a habitação no país
Na conferência participam representantes do sector da construção civil de Moçambique, África do Sul, Portugal, Alemanha, Reino Unido e Itália, bem como outros da banca moçambicana
Na exposição de materiais, tecnologias de construção e outras soluções do sector estão presentes 17 empresas. A conferência termina nesta quarta-feira.
Fatima Mimbire, AIM
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