Sunday, 25 November 2012

GASOLINA CONTAMINADA AVARIOU 140 VIATURAS

A gasolina contaminada comercializada em algumas gasolineiras, em Moçambique, em Outubro último avariou pelo menos 140 viaturas, segundo o Ministro da Energia, Salvador Namburete.
Namburete disse que 67 viaturas foram já reparadas – as expensas das empresas distribuidoras de combustível – ao custo médio de 30 mil meticais (pouco mais de mil dólares americanos) cada unidade.
Enquanto isso, esta em curso a avaliação e provável validação, para reparação, das restantes 73 viaturas.
“A gasolina contaminada foi isolada e está em processo de análise laboratorial por entidades especializadas. Os tanques foram lavados e está em comercialização gasolina limpa desde 28 de Outubro passado”, explicou o governante, falando semana finda na Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano.
A gasolina contaminada foi detectada em finais do Outubro, com o registo de muitas viaturas avariadas, parte das quais com danificação do aparelho que bombeia combustível do tanque para o motor da viatura.
O governo ordenou a recolha e isolamento de todo combustível suspeito de estar contaminado e disse aos lesados para reclamarem a reparação dos danos junto aos postos de abastecimento onde adquiriram o combustível.
Certamente, muitos não conseguiram reclamar a reparação dos danos registados nas suas viaturas em consequência desse problema porque a maioria dos moçambicanos não exige recibo que possa servir de justificação da compra de combustível num determinado lugar.
“Acidentes e incidentes como o da recente contaminação da gasolina acontecem, o que nos coloca um desafio permanente de aprimorar os nossos métodos de trabalho para a prevenção da sua recorrência”, disse o governante, sublinhando que para o caso vertente, a responsabilidade da reparação de danos recai sobre as distribuidoras do produto.
Segundo Namburete, a Tanzânia terá sofrido um problema similar em Janeiro último e a África do Sul mais recentemente. “Assim, decidimos enviar equipas técnicas àqueles países para troca de experiências sobre como lidar com o fenómeno”, disse ele.


(AIM)

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