Países africanos, incluindo Moçambique, estão a ser destino preferido de farmeiros sul-africanos que, por recear insegurança e reformas da terra, estão a abandonar, em massa, a África do Sul, em busca de novas oportunidades.
O vice-presidente da comunidade de farmeiros sul-africanos (Agri SA), Theo de Jager, declarou quinta-feira, em Joanesburgo, que grandes números de fazendeiros foram convidados por 26 países em África nos últimos três anos para desenvolverem a agricultura.
Jager revelou que pelo menos 30 farmeiros sul-africanos se encontram no Congo, onde se dedicam à produção de milho e outros cereais, numa área de 1 200 hectares.
Disse que a incerteza relacionada com a reforma da terra obriga os farmeiros a deixarem a África do Sul.
A conselheira legal da Agri SA, Annelize Crosby, revelou que muitos outros farmeiros na província de Mpumalanga atravessaram, nos últimos tempos, a fronteira para o lado moçambicano, face a ameaças da reforma da terra na África do Sul.
Referiu que outra razão que leva os farmeiros a emigrarem para vários países africanos é o facto de o governo se limitar a fazer da reforma uma abordagem política em vez de económica.
Acrescentou que entre 800 e 1 000 farmeiros sul-africanos deixaram o país nos últimos anos.
(RM/AIM)
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