ACONTECE em muitas bombas de abastecimento de combustível da cidade do Maputo, que para além deste serviço possuem lojas de conveniência.
Geralmente, aos fins-de-semana e com a possibilidade de acontecer durante os dias úteis à noite e até madrugada fora, algumas bombas de combustível transformam-se em bares, discotecas, palcos de espectáculos baratos, numa atitude a todos os níveis condenável. Os actores principais são, maioritariamente, jovens que saem de casa, sob pretexto de lazer.
Com o álcool já a perturbar as suas faculdades mentais, “descem” para todo o tipo de indecência possível, dançando ao som da música, regra geral ensurdecedor, que brota de colunas de viaturas que os transporta, incomodando a qualquer um, alheio à adrenalina dos jovens. Carros enchendo pátios das bombas, numa competição de repertórios e da potência de amplificadores de som que provoca uma poluição que só não aborrece a quem a origina. Coitado dos empregados das bombas que só têm que garantir o negócio do patrão.
Estas situações atentam contra a tranquilidade e, em muitos casos, ao pudor, pois ao som da música e sob efeito do álcool, vemos meninas nas bombas que chegam até quase que a se “aliviarem” da indumentária e sem se importar da presença, naquele espaço, daqueles homens que ali trabalham ou outros utentes. Mas onde é que andam as autoridades para porem termo a isto que já ninguém estranha, apesar de não ser normal?
Alguns são vistos nestes lugares à madrugada ou já com o sol a raiar e se metem logo a seguir na estrada, onde criam condições para a ocorrência de acidentes.
Há jovens que perdem a vida ou ficam completamente inválidos pelo resto da vida ou ainda acabam com a vida de terceiros por conduzirem já sem reflexos, por conta dos “copos” consumidos nas bombas de gasolina.
Mesmo partindo do pressuposto de que não só se vende álcool nas lojas de conveniência, podemos admitir uma hipótese: a dos jovens terem adquirido bebidas noutros lugares e tendo as bombas e ou lojas de conveniência como locais apropriados para o consumo, ficam ali a consumi-las até ao raiar do sol para depois pegar no volante.
Nalgum momento, chegou a haver um debate de âmbito nacional e a vários níveis, sobre o assunto, mas não se sabe por que é que esse debate foi abandonado. Perece que a sociedade rendeu-se perante o problema. O álcool falou mais que o bom senso, a julgar pelo silêncio das autoridades competentes que até já falavam de medidas contra a prática.
Enquanto a coisa continuar esquecida, vamos assistindo imoralidades naqueles espaços e mortes nas ruas da cidade associadas ao álcool consumido ou adquirido nas bombas de gasolina.
Notícias - 08.10.2011
Geralmente, aos fins-de-semana e com a possibilidade de acontecer durante os dias úteis à noite e até madrugada fora, algumas bombas de combustível transformam-se em bares, discotecas, palcos de espectáculos baratos, numa atitude a todos os níveis condenável. Os actores principais são, maioritariamente, jovens que saem de casa, sob pretexto de lazer.
Com o álcool já a perturbar as suas faculdades mentais, “descem” para todo o tipo de indecência possível, dançando ao som da música, regra geral ensurdecedor, que brota de colunas de viaturas que os transporta, incomodando a qualquer um, alheio à adrenalina dos jovens. Carros enchendo pátios das bombas, numa competição de repertórios e da potência de amplificadores de som que provoca uma poluição que só não aborrece a quem a origina. Coitado dos empregados das bombas que só têm que garantir o negócio do patrão.
Estas situações atentam contra a tranquilidade e, em muitos casos, ao pudor, pois ao som da música e sob efeito do álcool, vemos meninas nas bombas que chegam até quase que a se “aliviarem” da indumentária e sem se importar da presença, naquele espaço, daqueles homens que ali trabalham ou outros utentes. Mas onde é que andam as autoridades para porem termo a isto que já ninguém estranha, apesar de não ser normal?
Alguns são vistos nestes lugares à madrugada ou já com o sol a raiar e se metem logo a seguir na estrada, onde criam condições para a ocorrência de acidentes.
Há jovens que perdem a vida ou ficam completamente inválidos pelo resto da vida ou ainda acabam com a vida de terceiros por conduzirem já sem reflexos, por conta dos “copos” consumidos nas bombas de gasolina.
Mesmo partindo do pressuposto de que não só se vende álcool nas lojas de conveniência, podemos admitir uma hipótese: a dos jovens terem adquirido bebidas noutros lugares e tendo as bombas e ou lojas de conveniência como locais apropriados para o consumo, ficam ali a consumi-las até ao raiar do sol para depois pegar no volante.
Nalgum momento, chegou a haver um debate de âmbito nacional e a vários níveis, sobre o assunto, mas não se sabe por que é que esse debate foi abandonado. Perece que a sociedade rendeu-se perante o problema. O álcool falou mais que o bom senso, a julgar pelo silêncio das autoridades competentes que até já falavam de medidas contra a prática.
Enquanto a coisa continuar esquecida, vamos assistindo imoralidades naqueles espaços e mortes nas ruas da cidade associadas ao álcool consumido ou adquirido nas bombas de gasolina.
Notícias - 08.10.2011
No comments:
Post a Comment