A Renamo, o maior partido da oposição em Moçambique e um dos signatários do Acordo Geral de Paz (AGP), de quatro de Outubro de 1992, em Roma, na Itália, considera que a paz está ameaçada no país e insiste em querer realizar manifestações a escala nacional para alegadamente forçar a instauração de um estado de direito e de justiça.
Segundo os dirigentes deste partido, o AGP que hoje completa 19 anos pôs fim a guerra, mas não trouxe a reconciliação entre o Governo e a Renamo, o movimento rebelde.
Fernando Mazanga, porta-voz da Renamo, que falava hoje no bairro suburbano de Hulene, na capital do país, Maputo, numa cerimónia paralela alusiva a data, disse ser por esta razão que os membros daquela formação política optam por celebrar o dia da paz separadamente do Governo.
“Não houve reconciliação, por isso fazemos as nossas celebrações ao nível nacional apartado do Governo. Não nos juntamos ao Governo porque não existiu a reconciliação, a concórdia, a união para a edificação de um país. Quando alguém não pertence ao partido no poder é excluído e nós defendemos a nossa firmeza e festejamos à nossa maneira o dia da paz”, disse Mazanga.
Para Mazanga, o AGP simbolizou o fim da guerra e, nesse sentido, se estabeleceu um acordo político que prevê alguns princípios que, para a Renamo, não estão a ser respeitados, sobretudo no que refere ao exército.
“O acordo não está a ser respeitado, sobretudo em relação ao exército, que seria composto por 30 mil homens, sendo 15 mil da Renamo e outros 15 mil da Frelimo. Acordou-se a partilha de comandos, uma parte seria dirigida pela Renamo e outra pelas Forças Populares de Libertação de Moçambique (FPLM), mas todos os quadros superiores e subalternos da Renamo estão a ser espurgados, marginalizados, e são dados títulos de assessores sem nenhuma actividade”, afirmou Ele.
Por sua vez, o delegado político da Renamo na cidade de Maputo, Arlindo Daniel Bila, os 19 anos do AGP celebram-se numa altura em que muitos moçambicanos enfrentam diversas dificuldades que possam perigar a paz em Moçambique.
Segundo Bila, para que a paz seja verdadeiramente salvaguardada pelo povo é preciso que haja paz social, que as desigualdades não prevaleçam, e que os moçambicanos usufruam do que o país possui. Por outro lado, que todos estejamos inclusos no processo de desenvolvimento do país.
A Renamo considera que o 04 de Outubro, dia da paz, é histórico e convida a todos para reflectir sobre o desenvolvimento do país.
(RM/AIM)
Segundo os dirigentes deste partido, o AGP que hoje completa 19 anos pôs fim a guerra, mas não trouxe a reconciliação entre o Governo e a Renamo, o movimento rebelde.
Fernando Mazanga, porta-voz da Renamo, que falava hoje no bairro suburbano de Hulene, na capital do país, Maputo, numa cerimónia paralela alusiva a data, disse ser por esta razão que os membros daquela formação política optam por celebrar o dia da paz separadamente do Governo.
“Não houve reconciliação, por isso fazemos as nossas celebrações ao nível nacional apartado do Governo. Não nos juntamos ao Governo porque não existiu a reconciliação, a concórdia, a união para a edificação de um país. Quando alguém não pertence ao partido no poder é excluído e nós defendemos a nossa firmeza e festejamos à nossa maneira o dia da paz”, disse Mazanga.
Para Mazanga, o AGP simbolizou o fim da guerra e, nesse sentido, se estabeleceu um acordo político que prevê alguns princípios que, para a Renamo, não estão a ser respeitados, sobretudo no que refere ao exército.
“O acordo não está a ser respeitado, sobretudo em relação ao exército, que seria composto por 30 mil homens, sendo 15 mil da Renamo e outros 15 mil da Frelimo. Acordou-se a partilha de comandos, uma parte seria dirigida pela Renamo e outra pelas Forças Populares de Libertação de Moçambique (FPLM), mas todos os quadros superiores e subalternos da Renamo estão a ser espurgados, marginalizados, e são dados títulos de assessores sem nenhuma actividade”, afirmou Ele.
Por sua vez, o delegado político da Renamo na cidade de Maputo, Arlindo Daniel Bila, os 19 anos do AGP celebram-se numa altura em que muitos moçambicanos enfrentam diversas dificuldades que possam perigar a paz em Moçambique.
Segundo Bila, para que a paz seja verdadeiramente salvaguardada pelo povo é preciso que haja paz social, que as desigualdades não prevaleçam, e que os moçambicanos usufruam do que o país possui. Por outro lado, que todos estejamos inclusos no processo de desenvolvimento do país.
A Renamo considera que o 04 de Outubro, dia da paz, é histórico e convida a todos para reflectir sobre o desenvolvimento do país.
(RM/AIM)
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