O auto proclamado presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, havia proposto ao líder do Movimento para Mudanças Democráticas, MDC, Morgan Tsvangirai, o posto de terceiro vice-presidente da República. A proposta foi rejeitada, por falta de seriedade. Tal gesto não resolve os problemas que assolam o país. Visa esvaziar a legitimidade de Tsvangirai. A impopularidade de Mugabe ficou comprovada nas últimas eleições – derrotado nas presidenciais e a sua ZANU-PF rendida pelo MDC.
Pegou moda os perdedores imporem governos de unidade nacional. Este tipo de governo é chamado quando os perdedores são os que detêm o poder. No Quénia, o povo mostrou cartão vermelho a Mwai Kibaki que, às corridas, se investiu, antes do fim da contagem. O país debate-se com um governo de 90 ministros, para acomodar os interesses dos perdedores. Em Angola, o MPLA e a UNITA formaram um governo com 80 ministros, muitos deles sem tarefas.
No País, se houvesse uma oposição séria, não tardaríamos em conviverr com um governo de unidade nacional. O partido Frelimo poderá não aceitar uma derrota a si averbada. O sinal de recusa foi dado nas eleições de 1999, quando a Frelimo foi derrotada. Devido à falta de estratégia da Renamo, os libertadores
não foram removidos. O líder da Renamo diz que não luta pelo poder, mas, pela democracia. Isso é um paradoxo. Um partido que não quer chegar ao poder,é uma instituição filantrópica.
Quem luta pela democracia e está indisponível para governar, está enganado. O poder é o meio para pôr em prática as ideias democráticas, aprovando leis favoráveis à liberdade. Assim se democratiza uma sociedade. Não é sentado no banco da oposição, nem é fugindo sempre que se aproximo do poder, como, geralmente, faz Afonso Dhlakama, através dos seus actos, que se democratiza o país.
Não imponham ao País algo parecido com governo de unidade nacional. Quem perder eleições, deve cair fora, como se faz nos países onde a democracia é uma realidade. Quem não trabalha para ganhar uma eleição, não tem o direito a reclamar seja o que for.
Pegou moda os perdedores imporem governos de unidade nacional. Este tipo de governo é chamado quando os perdedores são os que detêm o poder. No Quénia, o povo mostrou cartão vermelho a Mwai Kibaki que, às corridas, se investiu, antes do fim da contagem. O país debate-se com um governo de 90 ministros, para acomodar os interesses dos perdedores. Em Angola, o MPLA e a UNITA formaram um governo com 80 ministros, muitos deles sem tarefas.
No País, se houvesse uma oposição séria, não tardaríamos em conviverr com um governo de unidade nacional. O partido Frelimo poderá não aceitar uma derrota a si averbada. O sinal de recusa foi dado nas eleições de 1999, quando a Frelimo foi derrotada. Devido à falta de estratégia da Renamo, os libertadores
não foram removidos. O líder da Renamo diz que não luta pelo poder, mas, pela democracia. Isso é um paradoxo. Um partido que não quer chegar ao poder,é uma instituição filantrópica.
Quem luta pela democracia e está indisponível para governar, está enganado. O poder é o meio para pôr em prática as ideias democráticas, aprovando leis favoráveis à liberdade. Assim se democratiza uma sociedade. Não é sentado no banco da oposição, nem é fugindo sempre que se aproximo do poder, como, geralmente, faz Afonso Dhlakama, através dos seus actos, que se democratiza o país.
Não imponham ao País algo parecido com governo de unidade nacional. Quem perder eleições, deve cair fora, como se faz nos países onde a democracia é uma realidade. Quem não trabalha para ganhar uma eleição, não tem o direito a reclamar seja o que for.
( Tribuna Fax datado de 15/08/08 )
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