Não reconhece os critérios usados na qualificação de heróis
Maputo – A Renamo não vai participar nas comemorações do Dia dos Heróis Nacionais assinalado a 3 de Fevereiro confirmou à PNN o porta-voz do partido, Fernando Mazanga.
O mesmo responsável do maior partido da oposição moçambicano disse que a Renamo não reconhece os critérios usados na atribuição do heroísmo em Moçambique. «Os verdadeiros heróis estão a viver na extrema pobreza, tudo porque a Frelimo apodera-se de tudo aquilo que pertence ao povo para beneficiar um grupo gente que intitula-se dono do país. Esquecem-se de todos os moçambicanos que lutaram pela independência deste país através da arte, música, dança entre outras acções» disse Fernando Mazanga..
Assim, a Renamo sugere que a definição do herói em Moçambique seja revista. «Com esta medida acredito que vamos encontrar heróis da Renamo, da Frelimo, de outros partidos e da sociedade civil. Não podemos considerar heróis, apenas um grupo de gente que diz ter lutado pela independência. Logo, não faz sentido para a Renamo participar num acto discriminatório», disse Fernando Mazanga.
Movimento Democrático de Moçambique, MDM, já confirmou a sua presença nas celebrações do 3 de Fevereiro, alegando que respeita a Constituição da República, apesar das contrariedades cometidas pelo partido no poder. Reconhece, todavia, que é necessário «criar uma comissão constituída por académicos e sociedade civil para uma reflexão profunda sobre quem deve ser homenageado como herói, quando, como e porquê», sublinhou Ismael Mussa, Secretário-geral do partido.
Para Ismael Mussá a distinção do herói não deve apenas basear-se nas pessoas que lutaram pela independência nacional, mas, em todo aquele que faz algo que dignificou o país, por exemplo o bom professor, enfermeiro, camponês, jornalista entre outros. Mussá defendeu que Moçambique deve «reconhecer as pessoas enquanto vivas para sentirem o mérito que lhes é atribuído» e perder o hábito de homenagear só após a morte destes, devendo também adoptar novos métodos de reconhecer os heróis.
«Não se pode gastar dinheiro num país pobre como Moçambique para construir estátuas como forma de homenagear heróis, ao invés de investir para infra estruturas públicas como escolas, hospitais que beneficiam directamente o povo», criticou Mussá.
(c) PNN Portuguese News Network, Maputo Digital
Maputo – A Renamo não vai participar nas comemorações do Dia dos Heróis Nacionais assinalado a 3 de Fevereiro confirmou à PNN o porta-voz do partido, Fernando Mazanga.
O mesmo responsável do maior partido da oposição moçambicano disse que a Renamo não reconhece os critérios usados na atribuição do heroísmo em Moçambique. «Os verdadeiros heróis estão a viver na extrema pobreza, tudo porque a Frelimo apodera-se de tudo aquilo que pertence ao povo para beneficiar um grupo gente que intitula-se dono do país. Esquecem-se de todos os moçambicanos que lutaram pela independência deste país através da arte, música, dança entre outras acções» disse Fernando Mazanga..
Assim, a Renamo sugere que a definição do herói em Moçambique seja revista. «Com esta medida acredito que vamos encontrar heróis da Renamo, da Frelimo, de outros partidos e da sociedade civil. Não podemos considerar heróis, apenas um grupo de gente que diz ter lutado pela independência. Logo, não faz sentido para a Renamo participar num acto discriminatório», disse Fernando Mazanga.
Movimento Democrático de Moçambique, MDM, já confirmou a sua presença nas celebrações do 3 de Fevereiro, alegando que respeita a Constituição da República, apesar das contrariedades cometidas pelo partido no poder. Reconhece, todavia, que é necessário «criar uma comissão constituída por académicos e sociedade civil para uma reflexão profunda sobre quem deve ser homenageado como herói, quando, como e porquê», sublinhou Ismael Mussa, Secretário-geral do partido.
Para Ismael Mussá a distinção do herói não deve apenas basear-se nas pessoas que lutaram pela independência nacional, mas, em todo aquele que faz algo que dignificou o país, por exemplo o bom professor, enfermeiro, camponês, jornalista entre outros. Mussá defendeu que Moçambique deve «reconhecer as pessoas enquanto vivas para sentirem o mérito que lhes é atribuído» e perder o hábito de homenagear só após a morte destes, devendo também adoptar novos métodos de reconhecer os heróis.
«Não se pode gastar dinheiro num país pobre como Moçambique para construir estátuas como forma de homenagear heróis, ao invés de investir para infra estruturas públicas como escolas, hospitais que beneficiam directamente o povo», criticou Mussá.
(c) PNN Portuguese News Network, Maputo Digital
No comments:
Post a Comment