De acordo com o pesquisador Rafael Uaiene
O pesquisador moçambicano Rafael Uaiene afirmou ontem, em Maputo, que, nos últimos 50 anos, o país não conheceu progressos significativos na área da agricultura, segundo a Agência de Informação de Moçambique (AIM).
Falando particularmente sobre a produtividade agrícola, Uaiene disse que os agricultores moçambicanos produzem menos de uma tonelada de milho por hectare, contrariamente ao vizinho Malawi, onde se produz mais de 2,5 toneladas por hectare, segundo estatísticas de 2007. Estas informações constam da apresentação feita ontem pelo pesquisador Uaiene durante um seminário em Maputo.
Para melhor sustentar os seus argumentos, Uaiene apresentou, segundo a nossa fonte, uma tabela comparativa dos níveis de produtividade de milho em Moçambique e no Malawi, no período 1961/2007.
“Em 50 anos, nós não fizemos ainda grandes transformações nesta área”, disse Uaiene, na sua comunicação intitulada “O Estado da Agricultura em Moçambique e Desafios”, inserida no seminário sobre os “Desafios do Crescimento Económico e do Emprego”, que termina amanhã.
O cenário repete-se na região da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), onde a produção, na maioria dos países membros desta organização regional, atinge níveis acima de uma tonelada de milho por hectare.
Segundo o pesquisador, que trabalha para o Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM), o nível de produção atingido nos países vizinhos deve-se ao uso de fertilizantes, pesticidas e tracção animal.
Prosseguindo, Uaiene explicou que o uso de sementes melhoradas pelos agricultores moçambicanos ainda é baixo, particularmente nas culturas consideradas prioritárias para o país.
Por exemplo, dados de 2007 indicam que apenas 10 por cento dos agricultores moçambicanos usavam sementes melhoradas de milho, o que já era bom, considerando que no ano anterior apenas nove por cento tinham acesso e, em 2005, as sementes melhoradas só eram usadas por seis por cento dos agricultores.
No que se refere à cultura de arroz, o índice de uso de sementes melhoradas era de apenas três por cento em 2007, contra quatro por cento do ano anterior.
Na cultura de amendoim grande, o índice de uso de sementes melhoradas era de seis por cento em 2007, contra quatro por cento do ano anterior e dois por cento em 2005.
O País
O pesquisador moçambicano Rafael Uaiene afirmou ontem, em Maputo, que, nos últimos 50 anos, o país não conheceu progressos significativos na área da agricultura, segundo a Agência de Informação de Moçambique (AIM).
Falando particularmente sobre a produtividade agrícola, Uaiene disse que os agricultores moçambicanos produzem menos de uma tonelada de milho por hectare, contrariamente ao vizinho Malawi, onde se produz mais de 2,5 toneladas por hectare, segundo estatísticas de 2007. Estas informações constam da apresentação feita ontem pelo pesquisador Uaiene durante um seminário em Maputo.
Para melhor sustentar os seus argumentos, Uaiene apresentou, segundo a nossa fonte, uma tabela comparativa dos níveis de produtividade de milho em Moçambique e no Malawi, no período 1961/2007.
“Em 50 anos, nós não fizemos ainda grandes transformações nesta área”, disse Uaiene, na sua comunicação intitulada “O Estado da Agricultura em Moçambique e Desafios”, inserida no seminário sobre os “Desafios do Crescimento Económico e do Emprego”, que termina amanhã.
O cenário repete-se na região da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), onde a produção, na maioria dos países membros desta organização regional, atinge níveis acima de uma tonelada de milho por hectare.
Segundo o pesquisador, que trabalha para o Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM), o nível de produção atingido nos países vizinhos deve-se ao uso de fertilizantes, pesticidas e tracção animal.
Prosseguindo, Uaiene explicou que o uso de sementes melhoradas pelos agricultores moçambicanos ainda é baixo, particularmente nas culturas consideradas prioritárias para o país.
Por exemplo, dados de 2007 indicam que apenas 10 por cento dos agricultores moçambicanos usavam sementes melhoradas de milho, o que já era bom, considerando que no ano anterior apenas nove por cento tinham acesso e, em 2005, as sementes melhoradas só eram usadas por seis por cento dos agricultores.
No que se refere à cultura de arroz, o índice de uso de sementes melhoradas era de apenas três por cento em 2007, contra quatro por cento do ano anterior.
Na cultura de amendoim grande, o índice de uso de sementes melhoradas era de seis por cento em 2007, contra quatro por cento do ano anterior e dois por cento em 2005.
O País
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