Há pouco tempo fomos confrontados com o caso de despesismo militante do juiz Mondlane, ex-Presidente do Conselho Constitucional.
Veio, depois, a notícia de que o ex-Presidente da Assembleia da República pediu e recebeu, dos cofres do Parlamento 1 200 000 Meticais (cerca de 40 mil dólares americanos) para mobilar a sua casa pessoal. E, há que recordar, ao abandonar a casa protocolar, em que vivia antes, ele levou consigo toda a mobília que lá se encontrava dentro. Incluindo, ao que se diz, os candeeiros que estavam pendurados nos tectos das várias divisões, O que, muito provavelmente, significou que os cofres do Parlamento devem ter tido que se abrir, de novo, para mobilar a casa protocolar a fim de Verónica Macamo para lá poder ir morar.
Agora temos o PC A do IGEPE a esbanjar o nosso dinheiro como se fosse dele, ganho com o seu suor. É o uso e abuso de senhas de combustível, são as viagens desnecessárias, acompanhado da secretária particular ou da directora financeira, é o uso e abuso da utilização de cartões de crédito, muito para além dos limites permitidos, foi a compra de um carro, no valor de 6 milhões de Meticais, quando o limite autorizado era de 1 milhão e novecentos mil meticais, foi a compra, por 11 milhões de Meticais, de uma residência para Hamela e a duplicação do subsidio de assistência médica e medicamentosa para ele e família e... para a directora financeira. Isto numa época de contenção de despesas em que o IGEPE cortou a assistência médica aos colaboradores da instituição. E, no respeitante à aquisição do carro isso foi feito à custa do desvio de verbas para a formação dos trabalhadores e de verbas destinadas a comprar viaturas para os outros membros do Conselho de Administração Tudo isto de acordo com uma carta assinada por grande número de trabalhadores do IGEPE.
Ora, à medida que estas "bombas” vão rebentando, mais fica em nós a ideia de que estes casos não são excepções. Cada vez mais parecem ser a regra geral, segundo a qual quem atinge um determinado patamar de poder, usa e abusa, desse poder para o seu rápido enriquecimento pessoal.
Ou., dito mais simplesmente, os cabritos comem onde estão amarrados. E, há que o dizer, a nossa manada nacional de cabritos parece ser enorme.
Os casos que nos vão chegando ao conhecimento parecem ser apenas a pontinha do iceberg que aparece fora da água. O gigantesco iceberg continua escondido debaixo de água, a comer o que é nosso.
E o que é mais curioso é que estes casos não são descobertos por nenhumas inspecções estatais. São descobertos quando os cabritos, que com tudo o que comem podemos promover a cabrões, pisam outros a ponto de estes porem a boca no trombone. O Ministério das Finanças ficou, claramente, comprometido com a acção de uma sua funcionária superior, no caso Mondlane. O mesmo Ministério está agora a tentar descalçar a bota apertada, no caso Hamela, monitorado pelo Primeiro Ministro Aires Ali.
E a minha pergunta é: Se se fizer uma inspecção séria, de ministério em ministério, direcção em direcção, instituto em instituto, quantos mondlanes, mulembwes e hamelas vamos encontrar chupando, desenfreadamente, nas tetas da Pátria? Combatendo a sua própria pobreza, muito relativa, com o dinheiro necessário para o combate à pobreza absoluta da esmagadora maioria da população?
E tudo isto na maior impunidade, sem que o Poder pareça minimamente incomodado.
Até quando?
Machado da Graça, SAVANA – 13.05.2011
Veio, depois, a notícia de que o ex-Presidente da Assembleia da República pediu e recebeu, dos cofres do Parlamento 1 200 000 Meticais (cerca de 40 mil dólares americanos) para mobilar a sua casa pessoal. E, há que recordar, ao abandonar a casa protocolar, em que vivia antes, ele levou consigo toda a mobília que lá se encontrava dentro. Incluindo, ao que se diz, os candeeiros que estavam pendurados nos tectos das várias divisões, O que, muito provavelmente, significou que os cofres do Parlamento devem ter tido que se abrir, de novo, para mobilar a casa protocolar a fim de Verónica Macamo para lá poder ir morar.
Agora temos o PC A do IGEPE a esbanjar o nosso dinheiro como se fosse dele, ganho com o seu suor. É o uso e abuso de senhas de combustível, são as viagens desnecessárias, acompanhado da secretária particular ou da directora financeira, é o uso e abuso da utilização de cartões de crédito, muito para além dos limites permitidos, foi a compra de um carro, no valor de 6 milhões de Meticais, quando o limite autorizado era de 1 milhão e novecentos mil meticais, foi a compra, por 11 milhões de Meticais, de uma residência para Hamela e a duplicação do subsidio de assistência médica e medicamentosa para ele e família e... para a directora financeira. Isto numa época de contenção de despesas em que o IGEPE cortou a assistência médica aos colaboradores da instituição. E, no respeitante à aquisição do carro isso foi feito à custa do desvio de verbas para a formação dos trabalhadores e de verbas destinadas a comprar viaturas para os outros membros do Conselho de Administração Tudo isto de acordo com uma carta assinada por grande número de trabalhadores do IGEPE.
Ora, à medida que estas "bombas” vão rebentando, mais fica em nós a ideia de que estes casos não são excepções. Cada vez mais parecem ser a regra geral, segundo a qual quem atinge um determinado patamar de poder, usa e abusa, desse poder para o seu rápido enriquecimento pessoal.
Ou., dito mais simplesmente, os cabritos comem onde estão amarrados. E, há que o dizer, a nossa manada nacional de cabritos parece ser enorme.
Os casos que nos vão chegando ao conhecimento parecem ser apenas a pontinha do iceberg que aparece fora da água. O gigantesco iceberg continua escondido debaixo de água, a comer o que é nosso.
E o que é mais curioso é que estes casos não são descobertos por nenhumas inspecções estatais. São descobertos quando os cabritos, que com tudo o que comem podemos promover a cabrões, pisam outros a ponto de estes porem a boca no trombone. O Ministério das Finanças ficou, claramente, comprometido com a acção de uma sua funcionária superior, no caso Mondlane. O mesmo Ministério está agora a tentar descalçar a bota apertada, no caso Hamela, monitorado pelo Primeiro Ministro Aires Ali.
E a minha pergunta é: Se se fizer uma inspecção séria, de ministério em ministério, direcção em direcção, instituto em instituto, quantos mondlanes, mulembwes e hamelas vamos encontrar chupando, desenfreadamente, nas tetas da Pátria? Combatendo a sua própria pobreza, muito relativa, com o dinheiro necessário para o combate à pobreza absoluta da esmagadora maioria da população?
E tudo isto na maior impunidade, sem que o Poder pareça minimamente incomodado.
Até quando?
Machado da Graça, SAVANA – 13.05.2011
2 comments:
Mal chegou e ja se intalou e, ainda por cima, usa e abusa!
As tetas são fartas e generosas, mas eles mamam e não ficam saciados!
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