A CIDADE de Maputo celebra hoje 127 anos da sua elevação a esta categoria. A efeméride acontece numa altura em que ocorrem diversas mudanças sob ponto de vista de estrutura física da urbe, num misto de modernidade e do tradicional.
No que tange ao espaço físico de Maputo, sobretudo a zona de cimento, há muito a salientar, desde as transformações em curso na avenida da Marginal, a Estrada Circular, que vai trazer outra dinâmica à capital em termos de tráfego, a Ponte da Catembe e o surgimento de novos bairros de expansão com majestosas e opulentas moradias que fazem da capital hoje, bastante diferente ao que era ontem.
Um dos marcos da transformação da capital é, sem dúvidas, o bairro da Polana Caniço “A”, onde de caniço somente sobra a designação pois, este já deu lugar a moradias luxuosas que despertam a atenção de qualquer um.
Há também a registar as primeiras acções do plano de requalificação de alguns bairros da capital como Chamanculo e Maxaquene, o que dentro de alguns anos poderá dar uma outra imagem à urbe.
Entretanto, se por um lado Maputo cresce, por outro avolumam-se as necessidades dos seus utentes que de tempos em tempos tendem a aumentar.
Um dos problemas da cidade é de transporte público, cujas soluções não têm sido fáceis, apesar do esforço que tem sido feito pelas autoridades do pelouro.
Outra característica que não passa despercebida na também conhecida por Cidade das Acácias é a constante tomada de passeios e nalguns casos das vias de acesso pelos vendedores informais, desafiando qualquer que seja a autoridade em nome da luta pela sobrevivência.
Porque muitos serviços convergem no centro da cidade, os cidadãos recorrem a soluções individuais que consistem na compra de viaturas para o dia-a-dia, uma solução que traz consigo o congestionamento das vias.
Maputo deixou de ser uma simples vila, passando a categoria da cidade a 10 de Novembro de 1887.
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