O investigador do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE), António Francisco, diz estranhar o rumo que o diálogo está a tomar numa altura em que faltam pouco mais de dois meses para o fim do processo de reintegração dos homens homens da Renamo e não se vislumbram soluções palpáveis.
O académico diz comungar da opinião de que o pedido da Renamo é justo, desde que seja feito dentro de padrões aceitáveis e que não seja fonte de esbanjamento do erário público.
António Francisco condena a táctica governamental de diabolizar a sua contra parte.
Segundo António Francisco, este assunto devia ser tratado com respeito, consideração e profissionalismo entre as partes e não na busca de protagonismo, porque o povo está à espera de resultados do debate, por forma a garantir de uma vez para sempre a estabilidade.
Contudo, diz que pode haver interesses obscuros por detrás da polémica e “um plano B” que o Governo pretende accionar, logo que parecer conveniente.
“Isto porque ainda se aguarda com muita espectativa pelo veredicto do Conselho Constitucional (CC) face às últimas eleições e notando o ambiente que as norteou, como as irregularidades, os relatórios das missões de observação que criticaram o processo”, considera António Francisco .
Savana, 21-11-2014
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