É um discurso fatalista. O público tem sido bombardeado com o slogan da luta contra a pobreza absoluta, confundindo- se com algum animal selvagem ou um terrível terramoto que se abate contra uma região. Um discurso politico baseado na luta contra a pobreza absoluta é fatalista e serve para divertir o povo. Duvido se algum país venceu a pobreza com os olhos postos no discurso da luta contra a pobreza absoluta. As nações desenvolvem-se investindo em sectores produtivos, também, na educação e saúde.
Surgiu, no País, o ambicioso Programa Prospectivo Indicativo, PPI, baseado na assistência dos países socialistas, que erradicaria o subdesenvolvimento em 10 anos, mas, falhou, de maneira inglória. Depois do colapso do sistema socialista, a Frelimo inventou o futuro melhor. Na vigência do futuro melhor, o Banco Mundial, BM, e Fundo Monetário Internacional, FMI, desindustrializaram o País. Sufocaram as agropecuárias. Enganando os dirigentes moçambicanos, trucidaram a indústria do caju, proibiram investimentos na agricultura, desculpando-se ser sector de alto risco.
O futuro melhor valeu para as elites políticas do partido no poder que se abeirarem do Tesouro sacando fundos públicos, sem garantia real do seu reembolso. Contraíram dívidas ao ex- Banco Popular de Desenvolvimento, BPD, para se tornarem empresários. Os fundos retirados, em vários casos, continuam por devolver e noutros repostos pelo governo, alegando ser dinheiro dos clientes. O governo tem fábrica de dinheiro? – Não. Usa fundos públicos para enriquecer parasitas. O futuro melhor sorriu para as elites políticas do partido no poder. Tolerou roubos nas instituições públicas, para firmarem empresários que criariam postos de trabalho.
O BM e FMI sugerem ao governo moçambicano para facilitar – um Estado não intervencionista – como forma para aliciar o investimento estrangeiro. Depois, dizem, virão os investidores, de pára-quedas e em catadupa, para desenvolver Moçambique. De tanto ouvir as recomendações das instituições da finança internacional e doadores que o governo abandonou a Agenda 2025, elaborada por nacionais e não por forasteiros que, apenas, privilegiam interessantes de seus países.
Os países do Norte desenvolveramse usando os caminhos que nos dizem ser inconvenientes. Os seus estados apoiaram, financeiramente, a agricultura, a indústria, o comércio, em toda a sua cadeia de valor. Foi bom para a Europa e os Estados Unidos serem poderosos. Subiram pelo escadote, quando, já, no poleiro, chamam os países pobres para, também, subirem, contudo, antes, retiram o escadote. Acenam a mão, dizendo: “tchau”. Se é mau subir pelo escadote, por que eles usaram escadote para subir? É mau para os pobres, porém, é, ainda, bom demais para eles. É aldrabice.
O discurso da luta contra a pobreza absoluta é enganador e concebido por gente interessada em manter moçambicanos sempre na pobreza. É uma cantiga para adormecer os pobres. É um ilusionismo político.
Surgiu, no País, o ambicioso Programa Prospectivo Indicativo, PPI, baseado na assistência dos países socialistas, que erradicaria o subdesenvolvimento em 10 anos, mas, falhou, de maneira inglória. Depois do colapso do sistema socialista, a Frelimo inventou o futuro melhor. Na vigência do futuro melhor, o Banco Mundial, BM, e Fundo Monetário Internacional, FMI, desindustrializaram o País. Sufocaram as agropecuárias. Enganando os dirigentes moçambicanos, trucidaram a indústria do caju, proibiram investimentos na agricultura, desculpando-se ser sector de alto risco.
O futuro melhor valeu para as elites políticas do partido no poder que se abeirarem do Tesouro sacando fundos públicos, sem garantia real do seu reembolso. Contraíram dívidas ao ex- Banco Popular de Desenvolvimento, BPD, para se tornarem empresários. Os fundos retirados, em vários casos, continuam por devolver e noutros repostos pelo governo, alegando ser dinheiro dos clientes. O governo tem fábrica de dinheiro? – Não. Usa fundos públicos para enriquecer parasitas. O futuro melhor sorriu para as elites políticas do partido no poder. Tolerou roubos nas instituições públicas, para firmarem empresários que criariam postos de trabalho.
O BM e FMI sugerem ao governo moçambicano para facilitar – um Estado não intervencionista – como forma para aliciar o investimento estrangeiro. Depois, dizem, virão os investidores, de pára-quedas e em catadupa, para desenvolver Moçambique. De tanto ouvir as recomendações das instituições da finança internacional e doadores que o governo abandonou a Agenda 2025, elaborada por nacionais e não por forasteiros que, apenas, privilegiam interessantes de seus países.
Os países do Norte desenvolveramse usando os caminhos que nos dizem ser inconvenientes. Os seus estados apoiaram, financeiramente, a agricultura, a indústria, o comércio, em toda a sua cadeia de valor. Foi bom para a Europa e os Estados Unidos serem poderosos. Subiram pelo escadote, quando, já, no poleiro, chamam os países pobres para, também, subirem, contudo, antes, retiram o escadote. Acenam a mão, dizendo: “tchau”. Se é mau subir pelo escadote, por que eles usaram escadote para subir? É mau para os pobres, porém, é, ainda, bom demais para eles. É aldrabice.
O discurso da luta contra a pobreza absoluta é enganador e concebido por gente interessada em manter moçambicanos sempre na pobreza. É uma cantiga para adormecer os pobres. É um ilusionismo político.
Por: Edwin Hounnou em A TribunaFax de 16 de Janeiro de 2009.
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