Sunday 29 September 2013

Afrobasket 2013: Samurais estão na final

Em lume brando as samurais cozinharam a sua presença na final deste domingo, na catedral do basquetebol de Moçambique, e ainda carimbaram os seus passaportes para uma presença inédita num Mundial de Basquetebol.
Mais uma vez a nossa selecção não entrou bem no jogo. Muitos ataques desperdiçados por passes errados e também pela falta de pontaria para marcar. Clarisse bem tentava, mas nem mesmo Leia conseguia encestar.
Com uma defesa à zona as camaronesas foram somando pontos e depois de vencerem o primeiro período saíram para o intervalo com uma vantagem de 13 pontos.
No recomeço as nossas meninas enfim entraram para a meia final. A defesa começou a fechar, mulher a mulher, e no ataque a pontaria afinou. Anabela aumentou o ritmo, e levantou o pavilhão, com a primeira bomba da nossa equipa. Depois foi Deolinda que lançou outra bomba e entramos para o último período com uma desvantagem de oito pontos.
E como elas, as samurais, gostam de deixar o melhor para o fim o último período começou com o pavilhão silencioso, havia unhas a serem roídas, mas a crença mantinha-se intacta. Odélia Mafanela começou o recuperação e Leia Dongue fez a cambalhota no marcador. Falta ainda muito tempo para o final, mais de dois minutos, e as camaronesas, já quase cozidas continuavam a dar luta.
Decisiva no jogo dos quartos de final Leia, como uma predestinada, voltou a decidir o jogo marcando os pontos que pouparam de sofrimento os corações dos 23 milhões de moçambicanos.
E como elas, as samurais, gostam de deixar o melhor para o fim o último período começou com o pavilhão silencioso, havia unhas a serem roídas, mas a crença mantinha-se intacta. Odélia Mafanela começou o recuperação e Leia Dongue fez a cambalhota no marcador. Falta ainda muito tempo para o final, mais de dois minutos, e as camaronesas, já quase cozidas continuavam a dar luta.
Decisiva no jogo dos quartos de final Leia, como uma predestinada, voltou a decidir o jogo marcando os pontos que pouparam de sofrimento os corações dos 23 milhões de moçambicanos.


Adérito Caldeira, Verdade

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