A expulsão da Renamo de Daviz Simango - estrela da governação municipal - foi, na minha opinião, mais é um erro grave, é sinal de muita fraqueza no seio do partido de Afonso Dhlakama. Tenho chamado a Renamo para encontrar uma outra maneira de resolver os seus problemas, evitar, por todos os meios, recorrer a formulas mágica de aguardar em casa, isolar e não chegar à extrema medida de expulsar militantes, como é prática.
Sou por uma Renamo forte e ligada às bases, que não embarca em mentiras de pessoas com agendas ocultas. Gostaria de ver a Renamo disputando, de igual para igual, o acesso ao poder com o seu adversário, Frelimo, e não perder tempo a gerir guerras intestinais provocadas por intriguistas e fofoqueiros. Se o líder da Renamo tiver, no seu horizonte, a esperança de vir ser governo, é urgente que abandone os métodos autodestruição e autocrático.
Tem que se mostrar inconformado por aquecer o banco da oposição e dar a mensagem de que tem programa para governar melhor que a Frelimo. Ser um partido de esperança e não onde os melhores militantes são esmagados e humilhados. Se agir de tal modo, a Renamo vai ser a escolha preferida do povo. Enquanto continuar a infernizar seus militantes, dificilmente será governo. Ninguém confia num partido que se digladia ao invés de planificar vitórias eleitorais, reorganizando-se.
A Renamo tem que debater ideias, deixar várias correntes de pensamento, fluírem, livremente. Em eleições, em caso de dúvidas, entre um diabo conhecido e outro desconhecido, o povo escolhe o conhecido. As novas gerações não conhecem o colonialismo nem viveram os terrores do comunismo. Precisam de uma nova mensagem da causa pela qual a Renamo diz se bater. Quando se apercebem de que na Renamo não há espaço para se afirmarem, apartam- se que nem o diabo foge da cruz. A expulsão de Raul Domingos foi horrível. O isolamento sujeito a membros proeminentes que poderiam dar um contributo significativo, tais como Jafar Jafar, Benjamim Pequenino, David Aloni, recentemente falecido, Joaquim Vaz, Chico Francisco, Benjamim Cortês, Raimundo Samuge, etc., amedronta aderir a qualquer um. A expulsão, com base em fofocas, de Daviz Simango, consolida a ideia de que a Renamo caiu no abismo.
Chama a atenção a qualquer indivíduo que o grupo Mbararano ande colado à polícia e o seu discurso contra Simango seja coincidente com o da Frelimo. Pode-se deduzir que o afastamento de Simango obedeceu a uma agenda estranha à Renamo. É contra os interesses dos beirenses.
Manuel Tomé, chefe da bancada parlamentar da Frelimo, por diversas vezes, disse que a representação parlamentar da Renamo corre o risco de ser reduzida para metade, na próxima legislatura, devido à forma como a perdiz não faz política. Nas próximas eleições, certificar-nosemos desta previsão. A democracia anima quando há igualdade. Agora, o desequilíbrio com tendência a aumentar. Meus avisos ao líder da Renamo para mudar de postura, nunca faltaram.
Sou por uma Renamo forte e ligada às bases, que não embarca em mentiras de pessoas com agendas ocultas. Gostaria de ver a Renamo disputando, de igual para igual, o acesso ao poder com o seu adversário, Frelimo, e não perder tempo a gerir guerras intestinais provocadas por intriguistas e fofoqueiros. Se o líder da Renamo tiver, no seu horizonte, a esperança de vir ser governo, é urgente que abandone os métodos autodestruição e autocrático.
Tem que se mostrar inconformado por aquecer o banco da oposição e dar a mensagem de que tem programa para governar melhor que a Frelimo. Ser um partido de esperança e não onde os melhores militantes são esmagados e humilhados. Se agir de tal modo, a Renamo vai ser a escolha preferida do povo. Enquanto continuar a infernizar seus militantes, dificilmente será governo. Ninguém confia num partido que se digladia ao invés de planificar vitórias eleitorais, reorganizando-se.
A Renamo tem que debater ideias, deixar várias correntes de pensamento, fluírem, livremente. Em eleições, em caso de dúvidas, entre um diabo conhecido e outro desconhecido, o povo escolhe o conhecido. As novas gerações não conhecem o colonialismo nem viveram os terrores do comunismo. Precisam de uma nova mensagem da causa pela qual a Renamo diz se bater. Quando se apercebem de que na Renamo não há espaço para se afirmarem, apartam- se que nem o diabo foge da cruz. A expulsão de Raul Domingos foi horrível. O isolamento sujeito a membros proeminentes que poderiam dar um contributo significativo, tais como Jafar Jafar, Benjamim Pequenino, David Aloni, recentemente falecido, Joaquim Vaz, Chico Francisco, Benjamim Cortês, Raimundo Samuge, etc., amedronta aderir a qualquer um. A expulsão, com base em fofocas, de Daviz Simango, consolida a ideia de que a Renamo caiu no abismo.
Chama a atenção a qualquer indivíduo que o grupo Mbararano ande colado à polícia e o seu discurso contra Simango seja coincidente com o da Frelimo. Pode-se deduzir que o afastamento de Simango obedeceu a uma agenda estranha à Renamo. É contra os interesses dos beirenses.
Manuel Tomé, chefe da bancada parlamentar da Frelimo, por diversas vezes, disse que a representação parlamentar da Renamo corre o risco de ser reduzida para metade, na próxima legislatura, devido à forma como a perdiz não faz política. Nas próximas eleições, certificar-nosemos desta previsão. A democracia anima quando há igualdade. Agora, o desequilíbrio com tendência a aumentar. Meus avisos ao líder da Renamo para mudar de postura, nunca faltaram.
Por Edwin Hounnou, na TribunaFax de 30/09/08
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