Viajar nas Linhas Aereas de Moçambique, LAM, é uma desilusão, devido ao mau serviço prestado, contradizendo-se com o elevado preço das passagens. Pelo baixo nível de serviços, é difícil haver passageiros que queiram voltar a voar nesta companhia, empurrada à falência propositada. Os aborrecimentos de quem procura a LAM começam quando se dirigem à terminal, sem contar com constantes atrasos. Deslocando-se de províncias a Maputo, para consulta médica, marcada com antecipação, ou ligações internacionais, corre-se o risco de falhar.
A ninguém podemos confessar, nem mesmo às paredes o martírio por que temos vindo a passar sempre que viajamos de LAM. Pedimos, sem mais tempo a perder, para o governo encontrar a terapia, necessária e urgente, para salvar a nossa companhia aérea da morte certa a que está condenada, insuflando novo sangue no seu envelhecido Conselho de Administração que pouco faz para melhorar as condições de viagem.
A bicha de espera, para ser atendido, é enorme e a disputa, para conseguir um lugar, parece ser um jogo de azar. Já em pleno voo, vem, em cascata, o problema de jejum forçado. Falta, apenas, anunciar que cada passageiro, querendo, pode levar, para lanche, massanika, papaia, dhoro, maheu, sura, mandioca, etc., para evitar pedir. É inaceitável que uma companhia aérea sirva, a passageiros, um copito de sumo ou um pingo de refresco, com um pacote de 150 gramas de batatas fritas, comparável ao que os meninos levam à escolinha.
Temos viajado, diversas vezes, de LAM e verificamos que os serviços de bordo são, invariavelmente, maus. Pegam LAM na falta de outra companhia como alternativa. Na falta do melhor, o pior serve, diz o povo. A administração da LAM está a transformar os seus aviões em verdadeiro “chapa aéreo”. Não acreditamos que o ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula, desconheça esta situação. Se conhece, então, está a faltar à sua obrigação.
Em que companhias viajam nossos dirigentes? – Em companhias estrangeiras bem confortáveis, para as habituais sessões do xitó pidir ajuda. Pedimos indulgência do Ministério Público para não nos processar, alegando atentado à segurança do Estado. Perguntar não ofende nem tem que haver vinganças. O problema, na nossa opinião, talvez, resida na falta de concorrência. Enquanto existia a Air Corridor, a LAM não apanhava sono. Agora ficou sozinha na área, logo se esqueceu de servir bem os seus passageiros.
A LAM tem, apenas, quatro aeronaves. Os membros do seu Conselho de Administração auferem salários de luxo, incomportáveis com as suas receitas produzidas. O presidente do Conselho de Administração ganha o mesmo que o seu homólogo sul-africano que dirige a South African Airways – SAA – companhia com 64 aeronaves, incluindo um Airbus A340-600, um A340-300E e outro A319. A SAA opera uma malha com 39 destinos em 29 países, mais de 900 voos regulares, por semana, transportando mais de 6.5 milhões de passageiros por ano.
A ninguém podemos confessar, nem mesmo às paredes o martírio por que temos vindo a passar sempre que viajamos de LAM. Pedimos, sem mais tempo a perder, para o governo encontrar a terapia, necessária e urgente, para salvar a nossa companhia aérea da morte certa a que está condenada, insuflando novo sangue no seu envelhecido Conselho de Administração que pouco faz para melhorar as condições de viagem.
A bicha de espera, para ser atendido, é enorme e a disputa, para conseguir um lugar, parece ser um jogo de azar. Já em pleno voo, vem, em cascata, o problema de jejum forçado. Falta, apenas, anunciar que cada passageiro, querendo, pode levar, para lanche, massanika, papaia, dhoro, maheu, sura, mandioca, etc., para evitar pedir. É inaceitável que uma companhia aérea sirva, a passageiros, um copito de sumo ou um pingo de refresco, com um pacote de 150 gramas de batatas fritas, comparável ao que os meninos levam à escolinha.
Temos viajado, diversas vezes, de LAM e verificamos que os serviços de bordo são, invariavelmente, maus. Pegam LAM na falta de outra companhia como alternativa. Na falta do melhor, o pior serve, diz o povo. A administração da LAM está a transformar os seus aviões em verdadeiro “chapa aéreo”. Não acreditamos que o ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula, desconheça esta situação. Se conhece, então, está a faltar à sua obrigação.
Em que companhias viajam nossos dirigentes? – Em companhias estrangeiras bem confortáveis, para as habituais sessões do xitó pidir ajuda. Pedimos indulgência do Ministério Público para não nos processar, alegando atentado à segurança do Estado. Perguntar não ofende nem tem que haver vinganças. O problema, na nossa opinião, talvez, resida na falta de concorrência. Enquanto existia a Air Corridor, a LAM não apanhava sono. Agora ficou sozinha na área, logo se esqueceu de servir bem os seus passageiros.
A LAM tem, apenas, quatro aeronaves. Os membros do seu Conselho de Administração auferem salários de luxo, incomportáveis com as suas receitas produzidas. O presidente do Conselho de Administração ganha o mesmo que o seu homólogo sul-africano que dirige a South African Airways – SAA – companhia com 64 aeronaves, incluindo um Airbus A340-600, um A340-300E e outro A319. A SAA opera uma malha com 39 destinos em 29 países, mais de 900 voos regulares, por semana, transportando mais de 6.5 milhões de passageiros por ano.
( Edwin Hounnou, na Tribuna Fax de 24/09/08 )
2 comments:
Epa, vivi esses momentos numa recente viagem a Beira! Que caos esta instalado. Ai que saudades das Oliveiras...
A LAM pagando salários escandalosos aos seus gestores não sobra dinheiro para oferecer um serviço aceitavel aos passageiros.
O mais grave é que não há concorrencia para acabar com essa situação de pouca vergonha.
Ximbi, fiquei preocupado sabendo que estiveste na Beira, não me digas que andas envolvida em toda aquela agitação!
Grande Xiconhoca!!!
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