MAPUTO – A democracia moçambicana está refém de comportamentos bizarros, devido à falta de escrúpulo por parte de alguns dirigentes políticos que, no lugar de promover a democracia, desenvolvem atitudes anti-democráticas.
Estes dirigentes ameaçam o projecto de democratização, iniciado com a proclamação da primeira Constituição, já passam cerca de duas décadas.
Trata-se de um fenómeno que está a causar várias inquietações, com consequências drásticas para os períodos eleitoralistas, em que ninguém se massa em ir votar, com a maioria da população moçambicana a optar pela abstinência, devido à falta de postura, por parte dos políticos, que perderam a noção do conceito democrático e passam a vida a promover ataques entre eles, num esforço descabido de levar-se um teatro mal encenado, com actors medíocres, em relação à matéria.
Mais curioso, ainda, é o envolvimento, na cena, de alguns destacados membros de partidos políticos de referência quase obrigatória, ao nível nacional e internacional, casos da Frelimo e Renamo, que rubricaram, em Roma, o Acordo Geral da Paz, que culminou com o cessar fogo, passam 15 anos.
O Acordo Geral Paz veio abrir o espaço para a criação de novos partidos políticos, que participam de vários processos democráticos, que assentaram, na primeira Constituição de Direito, aprovada, em 1990 e, posteriormente, substituída, em 2004, por outro instrumento do género que, também, tem a democracia como um pressuposto básico, para o desenvolvimento do País.
A paz e democracia que se vivem, no País, são fruto do sacrifício de vários membros e simpatizantes da Renamo que, através da guerra, já que pelo diálogo não teria sido possível, convenceram o governo da Frelimo, a reconhecer o direito à democracia que era negado aos moçambicanos.
Esta é uma das razões que fundamenta o discurso segundo o qual “Afonso Dhlakama é pai da democracia”, sobretudo, porque, durante o processo da luta, ele foi o negociador nato do processo que levou à democratização do País.
Neste momento, Dhlakama, baptizado com o nome de pai da democracia, deve estar desapontado com o ambiente tenso que se vive, País.
A Frelimo está a fazer tudo, na tentativa de abafar a oposição, com o destaque para o partido liderado por Afonso Dhlakama.
Na cidade portuária da Beira, Sofala, a Frelimo promoveu um conflito que se degenerou na expulsão de Daviz Simango, numa tentativa de abafar a Renamo, naquele ponto do País. (AA)
FONTE: A Tribuna Fax, com data de 07/09/08
Estes dirigentes ameaçam o projecto de democratização, iniciado com a proclamação da primeira Constituição, já passam cerca de duas décadas.
Trata-se de um fenómeno que está a causar várias inquietações, com consequências drásticas para os períodos eleitoralistas, em que ninguém se massa em ir votar, com a maioria da população moçambicana a optar pela abstinência, devido à falta de postura, por parte dos políticos, que perderam a noção do conceito democrático e passam a vida a promover ataques entre eles, num esforço descabido de levar-se um teatro mal encenado, com actors medíocres, em relação à matéria.
Mais curioso, ainda, é o envolvimento, na cena, de alguns destacados membros de partidos políticos de referência quase obrigatória, ao nível nacional e internacional, casos da Frelimo e Renamo, que rubricaram, em Roma, o Acordo Geral da Paz, que culminou com o cessar fogo, passam 15 anos.
O Acordo Geral Paz veio abrir o espaço para a criação de novos partidos políticos, que participam de vários processos democráticos, que assentaram, na primeira Constituição de Direito, aprovada, em 1990 e, posteriormente, substituída, em 2004, por outro instrumento do género que, também, tem a democracia como um pressuposto básico, para o desenvolvimento do País.
A paz e democracia que se vivem, no País, são fruto do sacrifício de vários membros e simpatizantes da Renamo que, através da guerra, já que pelo diálogo não teria sido possível, convenceram o governo da Frelimo, a reconhecer o direito à democracia que era negado aos moçambicanos.
Esta é uma das razões que fundamenta o discurso segundo o qual “Afonso Dhlakama é pai da democracia”, sobretudo, porque, durante o processo da luta, ele foi o negociador nato do processo que levou à democratização do País.
Neste momento, Dhlakama, baptizado com o nome de pai da democracia, deve estar desapontado com o ambiente tenso que se vive, País.
A Frelimo está a fazer tudo, na tentativa de abafar a oposição, com o destaque para o partido liderado por Afonso Dhlakama.
Na cidade portuária da Beira, Sofala, a Frelimo promoveu um conflito que se degenerou na expulsão de Daviz Simango, numa tentativa de abafar a Renamo, naquele ponto do País. (AA)
FONTE: A Tribuna Fax, com data de 07/09/08
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