Na Beira, talvez não só, os membros da bancada do partido Frelimo, na assembleia municipal da Beira, da forma muito estranha e pouco comum, em sistemas democráticos, juntaram, na sua derradeira tentativa de arrebatar a gestão do município, ou, na pior hipótese, inviabilizar os trabalhos municipais, ao grupo da Renamo, comandado pelo delegado provincial do partido da perdiz.
A estranha e inédita coligação entre os dois partidos, aparentemente adversários aos olhos menos atentos, o povo chama de FRENAMO, uma miscelânea entre traição e ganância pela vida fácil de uns que se batem em nome bases inexistentes e ganância pelo poder político e económico absoluto, de outros.
O povo logo percebeu a jogada política e catalogou-a com este curioso nome, que reflecte o cenário que se vive na Beira, onde membros dos dois grandes partidos históricos se juntaram para expulsar Simango do município, que é apoiado, em massa, pelas bases da Renamo e interessados em manter a bandeira da oposição a flutuar bem alto.
É interessante verificar que os integrantes da FRENAMO se socorrem quando se trata de atacar e humilhar os seus oponentes que se recusam ser um rebanho de carneiros, a caminho do matadouro. Uma colagem perfeita nos objectivos e na forma. Esta cooperação, até prova em contrário, é uma traição. Citam-se uns aos outros para sustentar as suas acusações ora contra Simango, ora contra o presidente da assembleia, Borges Cassucussa.
Quando chegou a vez de aprovar o orçamento rectificativo, a bancada da Frelimo foi, efusivamente, apoiada por seis elementos da Renamo, pertencentes ao grupo de Fernando Mbararano, com objectivos de inviabilizar a execução de actividades do município. Na concertação antes da aprovação da proposta de orçamento rectificativo, o delegado político provincial avisou que recebeu instruções de Afonso Dhlakama para votarem contra, revelou o chefe da bancada, José Cazonda.
Não há mais quaisquer dúvidas sobre as intenções, até então ocultas, do grupo que acabava de se entregar, em público, à Frelimo. Ficou claro que os objectivos perseguidos pela FRENAMO são, exactamente, idênticos.
Foram evidentes, públicos e de suspeição os rasgos elogiosos dirigidos a Mbararano pelo chefe da Frelimo, Mateus Saide, pelo facto de ter tido coragem de participar, de forma bastante activa, na pseudo denúncia nas alegadas irregularidades sobre a gestão do município. Todos os presentes na sala onde decorriam os trabalhos ficaram corados de vergonha, à excepção do grupo Mbararano que se deve ter sentido muito úteis à FRENAMO. O mau serviço prestado, por esse grupo, aos beirenses é patente.
No momento da verdade, os munícipes da Beira vão punir a coligação FRENAMO. Um partido com pretenses de ser poder, tem que deixar de apostar em cavalos que não correm. Insistimos que Manuel Pereira vai ser, seguramente, derrotado, nas eleições de 19 de Novembro. Não há dúvidas sobre a incapacidade de Pereira de superar Daviz Simango.
A estranha e inédita coligação entre os dois partidos, aparentemente adversários aos olhos menos atentos, o povo chama de FRENAMO, uma miscelânea entre traição e ganância pela vida fácil de uns que se batem em nome bases inexistentes e ganância pelo poder político e económico absoluto, de outros.
O povo logo percebeu a jogada política e catalogou-a com este curioso nome, que reflecte o cenário que se vive na Beira, onde membros dos dois grandes partidos históricos se juntaram para expulsar Simango do município, que é apoiado, em massa, pelas bases da Renamo e interessados em manter a bandeira da oposição a flutuar bem alto.
É interessante verificar que os integrantes da FRENAMO se socorrem quando se trata de atacar e humilhar os seus oponentes que se recusam ser um rebanho de carneiros, a caminho do matadouro. Uma colagem perfeita nos objectivos e na forma. Esta cooperação, até prova em contrário, é uma traição. Citam-se uns aos outros para sustentar as suas acusações ora contra Simango, ora contra o presidente da assembleia, Borges Cassucussa.
Quando chegou a vez de aprovar o orçamento rectificativo, a bancada da Frelimo foi, efusivamente, apoiada por seis elementos da Renamo, pertencentes ao grupo de Fernando Mbararano, com objectivos de inviabilizar a execução de actividades do município. Na concertação antes da aprovação da proposta de orçamento rectificativo, o delegado político provincial avisou que recebeu instruções de Afonso Dhlakama para votarem contra, revelou o chefe da bancada, José Cazonda.
Não há mais quaisquer dúvidas sobre as intenções, até então ocultas, do grupo que acabava de se entregar, em público, à Frelimo. Ficou claro que os objectivos perseguidos pela FRENAMO são, exactamente, idênticos.
Foram evidentes, públicos e de suspeição os rasgos elogiosos dirigidos a Mbararano pelo chefe da Frelimo, Mateus Saide, pelo facto de ter tido coragem de participar, de forma bastante activa, na pseudo denúncia nas alegadas irregularidades sobre a gestão do município. Todos os presentes na sala onde decorriam os trabalhos ficaram corados de vergonha, à excepção do grupo Mbararano que se deve ter sentido muito úteis à FRENAMO. O mau serviço prestado, por esse grupo, aos beirenses é patente.
No momento da verdade, os munícipes da Beira vão punir a coligação FRENAMO. Um partido com pretenses de ser poder, tem que deixar de apostar em cavalos que não correm. Insistimos que Manuel Pereira vai ser, seguramente, derrotado, nas eleições de 19 de Novembro. Não há dúvidas sobre a incapacidade de Pereira de superar Daviz Simango.
( Edwin Hounnou, em A Tribuna Fax de 28/1008 )
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