o compromisso da sua organização política de lutar por um
Moçambique para todos.
“Queremos renovar o nosso compromisso, de lutarmos por um Moçambique para
todos, onde cada um de nós se sinta livre; onde cada um de nós possa participar
livremente na vida política, económica e social sem ser perseguido ou obrigado a
alianças para assegurar o seu próprio investimento”, refere a missiva divulgada
esta semana na Cidade da Beira.
Na mensagem em que se destaca a realização do I Congresso do partido, que
teve lugar neste mês de Dezembro na Cidade da Beira, Daviz Simango refere que o
ano de 2012 foi também marcado por prisões políticas e arbitrárias contra jovens
moçambicanos “nossos membros, apoiantes e colaboradores, pelo uso da força
pública e das instituições públicas, pelos detentores do poder, que fizeram
nascer os momentos inesquecíveis dos presos políticos. Este ano foi marcado por
vandalização de símbolos do partido, bem como perseguição de membros, incluindo
transferências arbitrárias daqueles que se encontram na função pública”.
Segundo o líder do MDM, o seu partido foi criado para participar na vida
política nacional de uma forma activa, enérgica, responsável, organizada,
tolerante e trabalhadora.
“Num Estado de Direito governa quem tem aval do povo, mas, infelizmente,
ainda temos este desafio resultante de quem se tenta perpetuar no poder a todo o
custo, violando os Direitos Humanos e os direitos consagrados na Constituição da
República. As violações das liberdades e dos Direitos Humanos nunca devem ficar
impunes, e de nenhum modo se deve cultivar a cultura de impunidade. Por isso,
continuaremos a lutar para que a nossa pátria não haja estas situações”, refere
a mensagem de Simango que convoca os moçambicanos a “continuarem a defender e a
lutar pelos princípios fundamentais, bem como promover a liberdade e os direitos
individuais, a democracia, os Direitos Humanos, o Estado de Direito, a justiça,
a igualdade, o respeito por instituições nacionais fortes e transparentes”,
defende a mensagem de fim de ano da terceira força política nacional,
classificação ditada pelos resultados das eleições de 2009.
O presidente do MDM lança um ataque ao Governo e ao partido Frelimo.
“Queremos renovar o nosso compromisso de lutarmos por um Moçambique para todos,
onde cada um de nós se sinta livre; onde cada um de nós possa participar
livremente na vida política, económica e social sem ser perseguido ou obrigado a
alianças para assegurar o seu próprio investimento. Temos que estar à frente dos
processos, para que os nossos filhos não continuem a ser encurralados nas
células do partido; para que este país não seja terra de instrumentalizados
pelos sonhos alheios. E para que esta economia seja verdadeiramente independente
e próspera, temos que trabalhar para ascender ao poder e fortalecer o Estado,
geri-lo por forma a impulsionarmos a expansão dos bancos às áreas rurais e
levando a que o povo participe activamente na vida social, política e económica,
gozando de uma cidadania plena e limpa, sem exclusão”.
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