O Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força parlamentar moçambicana, que realiza o seu primeiro congresso de 05 a 08 de dezembro, tem uma história recente, que se confunde com a carreira política do seu líder, Daviz Simango.
Principais momentos do MDM, que governa duas das principais cidades de Moçambique - Beira e Quelimane:
19 novembro de 2003 - Daviz Simango, filho de um fundador da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), Uria Simango (executado num campo de reeducação, após a independência), é eleito presidente do município da Beira, em listas da Resistência Nacional de Moçambique (Renamo).
05 de setembro de 2008 - Daviz Simango anuncia candidatura independente à presidência do município da Beira, após a Renamo lhe retirar a recandidatura a edil.
20 de setembro de 2008 - Daviz Simango é expulso da Renamo por desobediência.
04 de dezembro de 2008 - Daviz Simango vence as eleições para a presidência do município da Beira, como candidato independente.
05 março de 2009 - Fundação do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e eleição de Daviz Simango para seu líder.
Outubro 2009 - MDM elege oito deputados à Assembleia da República (com 250 assentos) nas eleições legislativas e Daviz Simango obtém 8,5 por cento nas presidenciais, ganhas pelo candidato da Frelimo, Armando Guebuza.
19 de abril de 2011 - MDM anuncia afastamento de Ismael Mussá do cargo de secretário-geral por divergências com Daviz Simango.
07 de Dezembro de 2011 - Manuel de Araújo, candidato do MDM, vence eleições intercalares para a presidência do município de Quelimane.
Novembro de 2012 - Ainda antes da realização do I Congresso, Daviz Simango assume candidatura às presidenciais de 2014.
Lusa
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