Tuesday 20 October 2015

Renamo volta ao Parlamento com eleições de governadores provinciais

Frelimo não vê com bons olhos e MDM pede revisão Constitucional integral.
Assembleia da República, Moçambique
Assembleia da República, Moçambique


O Parlamento moçambicano volta a reunir-se a partir desta quarta-feira em sessões plenárias, depois de cerca de três meses de intervalo.
Na agenda da segunda sessão ordinária da oitava legislatura, estão 27 pontos, um dos quais promete ser muito polémico: a revisão pontual da Constituição da República para encaixar a eleição de governadores provinciais.
É a derradeira tentativa das Renamo voltar a impor ao nível da chamada lei fundamental a criação das províncias autárquicas, nas regiões onde pretende governar, por via da vitória que obteve nas eleições passadas.
No seu pré-posicionamento, a bancada da Frelimo, através do deputado Emídio Xavier, avisa que este projecto pode voltar a cair.
Por sua vez, a bancada do MDM, através do seu porta-voz, Fernando Bismarque, considera que o projecto da Renamo deve ser enquadrado no âmbito de uma revisão constitucional mais ampla, visando reduzir os poderes do Presidente da República e não apenas para resolver diferendos das eleições passadas.
Alguns constitucionalistas contactados pela VOA em Maputo escusaram-se a comentar uma vez que a proposta concreta da Renamo ainda não é do domínio público.




William Mapote, VOA

2 comments:

Thomas Dube said...

O Lider da renamo deve estar ao poder mais nada viva renamo....

Anonymous said...

Há muita coisa em Moçambique para se organizar, veja que a Frelimo já está na mata a efectuar ataques à Renamo e ao povo que bem a pouco tempo seu presidente chamou de patrão, é certo que se o povo fosse patrão estaria a ser morta como moscas na estrada? Quem não confirmou de que os ataques pertencem a Frelimo? Seja qual for o lado que se pronuncia perante certo assunto no parlamento, a questão central não é o nome do partido que questiona, mas a quem este partido representa. Se é o povo, então respeite-se, é opinião/questão do patrão.