A Amnistia Internacional apontou hoje, no seu relatório anual, o "uso ilegal da força" pela polícia moçambicana, bem como uma suspeita de censura por críticas ao Presidente e ainda um novo Código Penal que discrimina mulheres e raparigas.
Segundo o relatório 2014/15 da Amnistia Internacional (AI), quatro pessoas foram alegadamente mortas "por uso ilegal de armas de fogo" da polícia moçambicana nas províncias de Maputo, Gaza e Nampula, sem que nenhuma investigação fosse iniciada para determinar eventuais ações irregulares dos agentes.
A AI refere o caso de dois homens supostamente envolvidos num rapto, um deles chamado João Nhassengo e outro não identificado, que foram intercetados pela polícia e que teriam deixado a vítima escapar antes de morrerem num tiroteio com os agentes, de acordo com o relato de um porta-voz policial.
"No entanto, uma gravação de imagens do incidente mostrou que João Nhassengo foi alvejado e morto dentro do carro, com os vidros fechados", descreve o relatório da AI, destacando a ausência de uma investigação às circunstâncias em que ocorreram estas mortes.
O documento aponta relatos de outros casos de abuso da força da polícia, nomeadamente contra suspeitos de crimes, supostos membros da Renamo, principal partido de oposição, bem como civis desarmados.
A AI recorda o conflito que antecedeu as eleições gerais de 2014 e que provocou um número desconhecido de mortos, incluindo civis, e milhares de deslocados, mas sem fornecer detalhes, tal como em relação a suspeitas de abusos de direitos humanos, amplamente difundidos nos media locais, por parte das forças policiais durante a campanha eleitoral e no próprio dia da votação, escreve a Lusa.
Folha de Maputo
Segundo o relatório 2014/15 da Amnistia Internacional (AI), quatro pessoas foram alegadamente mortas "por uso ilegal de armas de fogo" da polícia moçambicana nas províncias de Maputo, Gaza e Nampula, sem que nenhuma investigação fosse iniciada para determinar eventuais ações irregulares dos agentes.
A AI refere o caso de dois homens supostamente envolvidos num rapto, um deles chamado João Nhassengo e outro não identificado, que foram intercetados pela polícia e que teriam deixado a vítima escapar antes de morrerem num tiroteio com os agentes, de acordo com o relato de um porta-voz policial.
"No entanto, uma gravação de imagens do incidente mostrou que João Nhassengo foi alvejado e morto dentro do carro, com os vidros fechados", descreve o relatório da AI, destacando a ausência de uma investigação às circunstâncias em que ocorreram estas mortes.
O documento aponta relatos de outros casos de abuso da força da polícia, nomeadamente contra suspeitos de crimes, supostos membros da Renamo, principal partido de oposição, bem como civis desarmados.
A AI recorda o conflito que antecedeu as eleições gerais de 2014 e que provocou um número desconhecido de mortos, incluindo civis, e milhares de deslocados, mas sem fornecer detalhes, tal como em relação a suspeitas de abusos de direitos humanos, amplamente difundidos nos media locais, por parte das forças policiais durante a campanha eleitoral e no próprio dia da votação, escreve a Lusa.
Folha de Maputo
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