Desde que o padre Prosperino Galipone, o promotor da União Geral das Cooperativas, UGC, morreu, em 2003, esta iniciou a sua caminhada, para se mergulhar em crise profunda de gestão e financeira. Celina Cossa, a presidente vitalícia, e seus amigos conhecidos por ‘Top 9’, estão a afundar a UGC. Saqueiam e exageram salaries para si, um grupo de pequenos burgueses parasitas, emergentes do sacrifício dos cooperativistas, escreve o semanário ZAMBEZE, de 24 de Abril 2008, pp. 16/17.
Celina Cossa, em tempos, quando ainda se identificava com os anseios dos cooperativistas, chegou a vencer um milionário prémio internacional da luta contra a fome.
Mas, hoje, virou um verdadeiro problema bicudo para a UGC. A presidente da UGC está a comandar um grupo de pessoas que está a dizimar os recursos da UGC, denunciam as fontes. Despreza as capacidades internas e entrega servi-ços básicos a empresas estrangeiras, nomeadamente, IRVIN’S que compra ovos galados e vende pintos à UGC.
A presidente fez uma outra parceria com a CREEN FEED, destacando-se uma cláusula segundo a qual esta passaria a vender rações à UGC a preço especial. É fácil verificar, nos mercados do Maputo, que frangos da UGC chegam a pesar 700 gramas, os ovos produzidos pela UGC são, de modo geral, de tamanho pequeno. Não concorrem com ovos e frangos importados.
Os cooperativistas denunciam que os pintos, por vezes, passam durante três e alguns morrem de fome, por isso, ao fim de 30 dias, tempo calculado para abate ou venda, continuam ainda pequenos.
A presidente tem 200 mil meticais por mês, numa organização em que o salário mínimo é de 1.400, com atrasos de meses e ameaças de greves.
Fernando Domingos, director executivo, tem 150 mil. Ruth Mondlane, vicepresidente, ganha 130 mil.
Margarida Pequena ‘Espinhosa’ leva 100 mil. Ricardo Aguila e Natanael Parruque, directores da Cooperativa de Poupança e Crédito, e financeiro, ficam com 100 mil cada um. Sumbana e Muthombene, coordenador de projectos e intérprete da presidente, tem 100 e 24 mil meticais cada qual. Que política salarial tem a UGC?
Apenas os nove tiram da UGC quase um milhão de meticais, em forma de
salários. A doença que fustiga as empresas públicas em que o salário
do Presidente do Conselho de Administração paga mais de três ao conjunto
dos restantes trabalhadores, também, atingiu a UGC.
A gestão da escola de Bagamoyo e da Escola Técnica é um mistério conhecido, só, pelo ‘Top 9’. Estão ficando ricos, por excesso, e esquecem-
se de que estão a gerir uma cooperativa de camponeses e não empresa deles. A presidente tem pouco tempo para velar zelar UGC. Tem outro emprego no Conselho Municipal de Maputo, ocupa o cargo de vereadora.
Ninguém pode interromper este festival? Antes que seja tarde demais, aconselhamos aos cooperativistas a exigirem uma sindicância financeira, porque, a continuar de tal modo, o ‘Top 9’ vai afundar a UGC. Eles comem tudo e não deixam nada, avisava o cantor luso, José Afonso.
( Edwin Hounnou, em a “ TribunaFax “ de 09/06/08, retirado com a devida vénia )
Celina Cossa, em tempos, quando ainda se identificava com os anseios dos cooperativistas, chegou a vencer um milionário prémio internacional da luta contra a fome.
Mas, hoje, virou um verdadeiro problema bicudo para a UGC. A presidente da UGC está a comandar um grupo de pessoas que está a dizimar os recursos da UGC, denunciam as fontes. Despreza as capacidades internas e entrega servi-ços básicos a empresas estrangeiras, nomeadamente, IRVIN’S que compra ovos galados e vende pintos à UGC.
A presidente fez uma outra parceria com a CREEN FEED, destacando-se uma cláusula segundo a qual esta passaria a vender rações à UGC a preço especial. É fácil verificar, nos mercados do Maputo, que frangos da UGC chegam a pesar 700 gramas, os ovos produzidos pela UGC são, de modo geral, de tamanho pequeno. Não concorrem com ovos e frangos importados.
Os cooperativistas denunciam que os pintos, por vezes, passam durante três e alguns morrem de fome, por isso, ao fim de 30 dias, tempo calculado para abate ou venda, continuam ainda pequenos.
A presidente tem 200 mil meticais por mês, numa organização em que o salário mínimo é de 1.400, com atrasos de meses e ameaças de greves.
Fernando Domingos, director executivo, tem 150 mil. Ruth Mondlane, vicepresidente, ganha 130 mil.
Margarida Pequena ‘Espinhosa’ leva 100 mil. Ricardo Aguila e Natanael Parruque, directores da Cooperativa de Poupança e Crédito, e financeiro, ficam com 100 mil cada um. Sumbana e Muthombene, coordenador de projectos e intérprete da presidente, tem 100 e 24 mil meticais cada qual. Que política salarial tem a UGC?
Apenas os nove tiram da UGC quase um milhão de meticais, em forma de
salários. A doença que fustiga as empresas públicas em que o salário
do Presidente do Conselho de Administração paga mais de três ao conjunto
dos restantes trabalhadores, também, atingiu a UGC.
A gestão da escola de Bagamoyo e da Escola Técnica é um mistério conhecido, só, pelo ‘Top 9’. Estão ficando ricos, por excesso, e esquecem-
se de que estão a gerir uma cooperativa de camponeses e não empresa deles. A presidente tem pouco tempo para velar zelar UGC. Tem outro emprego no Conselho Municipal de Maputo, ocupa o cargo de vereadora.
Ninguém pode interromper este festival? Antes que seja tarde demais, aconselhamos aos cooperativistas a exigirem uma sindicância financeira, porque, a continuar de tal modo, o ‘Top 9’ vai afundar a UGC. Eles comem tudo e não deixam nada, avisava o cantor luso, José Afonso.
( Edwin Hounnou, em a “ TribunaFax “ de 09/06/08, retirado com a devida vénia )
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