A Primeira-Ministra, PM, Luísa Diogo, no dia 09 de Junho de 2008, tranquilizou os contribuintes do Instituto Nacional de Segurança Social, INSS para não se alarmarem com o roubo financeiro de quase 10 milhões de dólares, confirmado pela comissão de inquérito do Ministério do Trabalho, MITRAB. A experiência diz que as comissões de inquérito do governo não têm desfecho. Esta é a primeira vez que se tornam público os resultados de uma comissão de inquérito.
A PM duvida dos resultados da comissão de inquérito do MITRAB. Não acredita nos resultados desta comissão, então, deveria solicitar uma auditoria externa e independente e não despachar uma auditoria do Ministério das Finanças, MF. A PM transmite a mensagem de que as conclusões da comissão são uma grande mentira.
Espanta-nos a rapidez e o prazo fixado para concluir o seu trabalho. É estranho a PM enviar uma auditoria financeira na ausência da ministra que tutela o INSS, a quem não quis receber em audiência, alegando sobrecarga da sua agenda de trabalho, como se pode deduzir do semanário SAVANA, de 30.05.08. A intenção desta atitude é de impedir a destituição do Conselho da Administração, em particular, do seu presidente.
Do relatório de inquérito sobre o INSS consta a empresa Chemane Construções, de Justino Chemane, administrador do INSS. Esta empresa recebeu, na obra da construção da delegação de Gaza, 1.143.739,69 dólares, Segundo o PAÍS, de 13.06.08. A obra estava, inicialmente, orçada em 572.545,95 dólares. Ignorando as recomendações administrativas, preceitos legais e técnicos, Armando Pedro, Abílio Mussane, Justino Chemane e Dulcínio Loforte duplicaram o custo da obra, em seu benefício.
Armando Pedro declarou ao MAGAZINE, de 21.05.08, que desconhecia as irregularidades por que passa o INSS. Agora, está provado que ele mesmo comandava as operações de roubo. Ao invés de fiscalizar, o PCA vira líder das falcatruas. Por isso, o seu afastamento é imperioso. A nova auditoria é para deturpar os resultados do inquérito do MITRAB e salvar os gatunos. Visa, dizem vozes atentas, manter o presidente do Conselho de Administração, apesar deincompetente e cúmplice.
A intenção ao despachar uma auditoria do Ministério das Finanças, MF, tem por objectivo desacreditar e aniquilar o relatório do MITRAB. Os contribuintes do INSS estão receosos de que, possivelmente, a auditoria financeira em curso proponha a transferência do INSS para a tutela do MF, onde parece haver terreno movediço demais, como é desígnio de individualidades.
Uma teoria em voga entre os corruptos, segundo a qual é mau anunciar resultados de seja qual for a auditoria e é perigoso quando for nos momentos pré-eleutorais. Este pensamento é falso. O combate à corrupção credibiliza o partido goveramental. Quem, afinal, deveria estar zangado seria a oposição, por ficar sem argumentos. A PM prejudica o seu partido por fazer um jogo político obscuro.
( Edwin Hounnou, em “ A TrbunaFax , de 16-06-08, retirado com a devida vénia )
A PM duvida dos resultados da comissão de inquérito do MITRAB. Não acredita nos resultados desta comissão, então, deveria solicitar uma auditoria externa e independente e não despachar uma auditoria do Ministério das Finanças, MF. A PM transmite a mensagem de que as conclusões da comissão são uma grande mentira.
Espanta-nos a rapidez e o prazo fixado para concluir o seu trabalho. É estranho a PM enviar uma auditoria financeira na ausência da ministra que tutela o INSS, a quem não quis receber em audiência, alegando sobrecarga da sua agenda de trabalho, como se pode deduzir do semanário SAVANA, de 30.05.08. A intenção desta atitude é de impedir a destituição do Conselho da Administração, em particular, do seu presidente.
Do relatório de inquérito sobre o INSS consta a empresa Chemane Construções, de Justino Chemane, administrador do INSS. Esta empresa recebeu, na obra da construção da delegação de Gaza, 1.143.739,69 dólares, Segundo o PAÍS, de 13.06.08. A obra estava, inicialmente, orçada em 572.545,95 dólares. Ignorando as recomendações administrativas, preceitos legais e técnicos, Armando Pedro, Abílio Mussane, Justino Chemane e Dulcínio Loforte duplicaram o custo da obra, em seu benefício.
Armando Pedro declarou ao MAGAZINE, de 21.05.08, que desconhecia as irregularidades por que passa o INSS. Agora, está provado que ele mesmo comandava as operações de roubo. Ao invés de fiscalizar, o PCA vira líder das falcatruas. Por isso, o seu afastamento é imperioso. A nova auditoria é para deturpar os resultados do inquérito do MITRAB e salvar os gatunos. Visa, dizem vozes atentas, manter o presidente do Conselho de Administração, apesar deincompetente e cúmplice.
A intenção ao despachar uma auditoria do Ministério das Finanças, MF, tem por objectivo desacreditar e aniquilar o relatório do MITRAB. Os contribuintes do INSS estão receosos de que, possivelmente, a auditoria financeira em curso proponha a transferência do INSS para a tutela do MF, onde parece haver terreno movediço demais, como é desígnio de individualidades.
Uma teoria em voga entre os corruptos, segundo a qual é mau anunciar resultados de seja qual for a auditoria e é perigoso quando for nos momentos pré-eleutorais. Este pensamento é falso. O combate à corrupção credibiliza o partido goveramental. Quem, afinal, deveria estar zangado seria a oposição, por ficar sem argumentos. A PM prejudica o seu partido por fazer um jogo político obscuro.
( Edwin Hounnou, em “ A TrbunaFax , de 16-06-08, retirado com a devida vénia )
2 comments:
O problema é de não termos alguma instituicão independente do partidão. Tudo acaba lá e em discursos. Isto já devia ser matéria judicial e não política. Mas que fazer! Decepcionado já estou.
Esta é uma das consequencias da escandalosa partidarização da sociedade, não há instituições independentes.
A Luisa Diogo cada vez me decepciona mais, mas não me surpreende.
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