A dívida bilateral de Moçambique para com Portugal, actuamente avaliada em cerca de 393 milhões de dólares americanos, será perdoada dentro dos próximos dias, durante a visita do Ministro das Finanças daquele país lusófono a Moçambique.
Esta boa nova foi dada na noite de terça-feira pelo Embaixador de Portugal em Moçambique, Freitas Ferraz, durante o banquete oferecido a numerosos convidados por ocasião das celebrações do 10 de junho, Dia de Camões e das Comunidades Portuguesas.
O diplomata luso afirmou que no acto da assinatura do perdão da dívida, que obedecerá a determinadas regras do Clube de Paris de que Portugal é membro, será igualmente firmada uma linha de crédito e atribuído outro fundo autónomo com vista a fomentar o investimento português no nosso país.«A deslocação do nosso ministro das Finanças a Moçambique irá culminar um processo que teve como ponto alto a visita de Estado do Presidente Cavaco Silva, e traduz a abertura de um novo capítulo nas nossas relações. Resolvemos todos os contenciosos pendentes. Não existe nenhuma sombra a toldar o nosso relacionamento, já não carregamos litigious do passado. A partir de agora trata-se apenas de prosseguir um caminho que no futuro beneficie ambos os povos», afirmou Ferraz.Também revelou estarem em perspectiva invesimentos portugueses de grande vulto, «ainda mais expressivos do que o próprio empreendimento de Cahora Bassa».
Números divulgados pelo AICEP indicam que o investimento luso aumentou em 94 por cento em 2007, relativamente a 2006, e as exportações para Moçambique cresceram em mais de 30 por cento.
Solidariedade
Em relação aos actos de xenophobia registados na África do Sul, reafirmou a solidariedade do povo português para com Moçambique, dizendo que «trata-se de um problema que precisa de um combate permanente, que diz respeito a todos». Felicitou os cidadãos e o Governo moçambicanos por não retaliarem, demonstrando o «sempre espírito pacífico deste povo». Realçou o facto de cidadãos portugueses residentes no no nosso país saberem, com a sua dedicação, trabalho, presença e empenho, prestigiar em Moçambique o nome de Portugal.
( Emidio Muchine, em “ Matinal “, de 12-o6-08, retirado com a devida vénia ).
Esta boa nova foi dada na noite de terça-feira pelo Embaixador de Portugal em Moçambique, Freitas Ferraz, durante o banquete oferecido a numerosos convidados por ocasião das celebrações do 10 de junho, Dia de Camões e das Comunidades Portuguesas.
O diplomata luso afirmou que no acto da assinatura do perdão da dívida, que obedecerá a determinadas regras do Clube de Paris de que Portugal é membro, será igualmente firmada uma linha de crédito e atribuído outro fundo autónomo com vista a fomentar o investimento português no nosso país.«A deslocação do nosso ministro das Finanças a Moçambique irá culminar um processo que teve como ponto alto a visita de Estado do Presidente Cavaco Silva, e traduz a abertura de um novo capítulo nas nossas relações. Resolvemos todos os contenciosos pendentes. Não existe nenhuma sombra a toldar o nosso relacionamento, já não carregamos litigious do passado. A partir de agora trata-se apenas de prosseguir um caminho que no futuro beneficie ambos os povos», afirmou Ferraz.Também revelou estarem em perspectiva invesimentos portugueses de grande vulto, «ainda mais expressivos do que o próprio empreendimento de Cahora Bassa».
Números divulgados pelo AICEP indicam que o investimento luso aumentou em 94 por cento em 2007, relativamente a 2006, e as exportações para Moçambique cresceram em mais de 30 por cento.
Solidariedade
Em relação aos actos de xenophobia registados na África do Sul, reafirmou a solidariedade do povo português para com Moçambique, dizendo que «trata-se de um problema que precisa de um combate permanente, que diz respeito a todos». Felicitou os cidadãos e o Governo moçambicanos por não retaliarem, demonstrando o «sempre espírito pacífico deste povo». Realçou o facto de cidadãos portugueses residentes no no nosso país saberem, com a sua dedicação, trabalho, presença e empenho, prestigiar em Moçambique o nome de Portugal.
( Emidio Muchine, em “ Matinal “, de 12-o6-08, retirado com a devida vénia ).
2 comments:
Dívida perdoada = mais turismo da nomenklatura, fingindo-se de governacão aberta, essa que nínguém já avaliou.
Não deves andar muito longe da verdade, o certo é que a questão da ajuda financeira a África teria de ser repensada pois os resultados não são visíveis, seria mais proveitoso que o dinheiro fosse investido no aprofundamento da democracia em África, muito particularmente em Moçambique.
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