Resultados são " catastróficos", diz dirigente do Centro de Integridade Pública
“Para algumas pessoas é importante que a lei continue como está porque ela não pune certo tipo de comportamentos que são praticados por essas pessoas”.
A corrupção em Moçambique não diminuíu nos últimos anos, indica um estudo mandado efectuar pelo governo moçambicano mas mantido no segredo até agora.
Com efeito na próxima semana o Centro de Integridade Pública deverá dar a conhecer uma comparação entre a primeira pesquisa nacional sobre governação e corrupção, efectuada em 2005, e um segundo estudo efectuado em 2010 e 2011.
O Dr Baltazar Faiel, daquele centro, disse que os resultados não são encorajadores.
“Verificamos que não há evolução,” disse Faiel que sublinhou que o governo não quis publicar os resultados por estes serem “desastrosos”.
Na Segunda-feira num debate em Maputo o Dr Fael disse que o combate à corrupção pelo estado moçambicano tem sido ineficaz devido ao estado obsoleto da legislação e a recusa do partido com maioria no parlamento em adoptar nova legislação submetida á assembleia alegando razões técnicas.
Embora em Moçambique existam leis punindo a corrupção , essas leis datam de 1886 e estao desactualizadas já que “ a corrupção ao longo dos anos foi alvo de metamorofoses em todo o mundo”.
Desde então, disse ele á Voz da América, surgiram a nível inernacional novas formas de criminalização da corrupção mas “para algumas pessoas (em Moçambique) é importante que a lei continue como está porque ela não pune certo tipo de comportamentos que são praticados por essas pessoas”.
Essas pessoas, dizem, “fazem parte de uma elite política ou elite politico-empresarial com ligações ao poder com acesso a recursos”.
João Santa Rita, Voz da América.
Escute a reportagem aqui!
“Para algumas pessoas é importante que a lei continue como está porque ela não pune certo tipo de comportamentos que são praticados por essas pessoas”.
A corrupção em Moçambique não diminuíu nos últimos anos, indica um estudo mandado efectuar pelo governo moçambicano mas mantido no segredo até agora.
Com efeito na próxima semana o Centro de Integridade Pública deverá dar a conhecer uma comparação entre a primeira pesquisa nacional sobre governação e corrupção, efectuada em 2005, e um segundo estudo efectuado em 2010 e 2011.
O Dr Baltazar Faiel, daquele centro, disse que os resultados não são encorajadores.
“Verificamos que não há evolução,” disse Faiel que sublinhou que o governo não quis publicar os resultados por estes serem “desastrosos”.
Na Segunda-feira num debate em Maputo o Dr Fael disse que o combate à corrupção pelo estado moçambicano tem sido ineficaz devido ao estado obsoleto da legislação e a recusa do partido com maioria no parlamento em adoptar nova legislação submetida á assembleia alegando razões técnicas.
Embora em Moçambique existam leis punindo a corrupção , essas leis datam de 1886 e estao desactualizadas já que “ a corrupção ao longo dos anos foi alvo de metamorofoses em todo o mundo”.
Desde então, disse ele á Voz da América, surgiram a nível inernacional novas formas de criminalização da corrupção mas “para algumas pessoas (em Moçambique) é importante que a lei continue como está porque ela não pune certo tipo de comportamentos que são praticados por essas pessoas”.
Essas pessoas, dizem, “fazem parte de uma elite política ou elite politico-empresarial com ligações ao poder com acesso a recursos”.
João Santa Rita, Voz da América.
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