Sunday, 25 May 2008

Aceite-me como sou!

Esta é a história de um sodado que finalmente voltava para casa, depois de ter lutado no Vietname. Ele ligou para os pais em São Francisco.
- Mãe, Pai, estou voltando para casa mas antes quero pedir um favor a vocês. Tenho um amigo que eu gostaria de levar junto comigo.
- Claro, eles responderam. Nós adoraríamos conhece-lo também!
- Há alogo que vocês precisam saber antes, continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido em combate. Pisou numa mina e perdeu um braço e uma perna. Pior ainda é que ele não tem nenhum outro lugar para morar.
- Nossa!!! Sinto muito em ouvir isso, filho! Talvez possamos ajudá-lo a encontrar algum lugar para morar!
- Não mamãe, eu quero que ele possa morar em nossa casa!
- Filho, disse o pai, você não sabe o que está pedindo? Você não tem noção da gravidade do problema?
A mãe, concordando com o marido, reforçou:
- Alguém com tanta dificuldade seria um fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não queremos que uma coisa como essa interfira no nosso modo de viver. Acho que você poderia voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo!
Nesse momento, o filho bateu o telefone e nunca mais os pais ouviram uma palavra dele.
Alguns dias depois, os pais receberam um telefonema da polícia, informando que o filho tinha morrido ao caír de um prédio. A polícia, porém, acreditava em suicídio.
Os pais, angustiados, voaram para a cidade onde o filho se encontrava e foram levados para o necrotério para identificar o corpo. Eles o reconheceram e, para o seu terror e espanto, descobriram algo que desconheciam: O FILHO DELES TINHA APENAS UM BRAÇO E UMA PERNA!
Os pais nessa história são como nós, achamos fácil amar aqueles que são perfeitos, bonitos, saudáveis, divertidos, mas não gostamos das pessoas que nos incomodam ou não nos fazem sentir confortáveis.
Esta noite, antes de dormir, façamos uma prece a Deus, para que nos dê as forças que precisamos para aceitar, sem restrições, as pessoas como elas são, mesque que diferentes de nós. Peçamos a Deus para nos dar paciência, ela é um subproduto das tribulações, ela não é dada, é aprendida. Deus nos dá bençãos mas a felicidade depende de nós. Não peçamos a Deus para nos livrar dos sofrimentos, sofrer nos leva para longe do mundo e nos aproxima de Deus. Peçamos a Deus para nos ajudar a amar os outros como Ele nos ama.
Para o mundo você pode ser uma pessoa mas para uma pessoa você pode ser o mundo!

( Préstimos de Maria Helena )

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