Quando aparece alguém a dizer que o anúncio dos resultados eleitorais vai sofrer um atraso para além daquele que está previsto na lei isso abre campo para especulações e suspeitas de quem assim procede está a procurar equilibrar as contas.
Afinal não é tão complicado contar e só quem está interessado em impedir que a democracia não progredida pode arranjar pretextos para atrasar processos. Não é tão complexo contar e se as autoridades eleitorais ao nível das províncias como se alega não renuiram condições humanas nem materiais para o apuramento intermédio isso é da responsabilidade da CNE e do STAE.
O processo de aprofundamento da democracia em Moçambique não pode ficar refém de interesses obscuros de pessoas que procuram mostrar contas que ninguém viu.
A soma de recursos gastos para realizar a operação eleitoral foi mais do que suficiente para permitir que tudo fosse realizado conforme está previsto pela lei.
Até o prazo de 15 dias para anúncio dos resultados definitivos é demasiado largo atendendo ao nosso universo de eleitores.
Não se pode continuar a produzir alegações que só contribuem para cimentar suspeitas de que alguém não está cómodo nem preparado para deixar sair resultados quando estes não estejam a favor de determinado partido ou concorrente. Já bastam as suspeitas de que nem sempre se jogou limpo nas últimas eleições autárquicas. As diferenças de números apresentados pelos diferentes actores, as discrepancies e atropelos à alguns dos preceitos não abonam a favor da democracia no país.
A necessidade de contínua observação eleitoral nem sempre imbuída do espírito de imparcialidade mostra que há interesses obscuros em acção no terreno.
Não é preciso ser especialista para verificar que a CNE fez bastante vista grossa no decorrer do período da campanha eleitoral.
Também não é preciso ser perito para concluir que tudo foi feito ao nível das autoridades eleitorais para beneficiar alguns.
A maneira como a comunicação social foi utilizada, o acesso a ela, o predomínio claro de materiais noticiosos só de um partido dos vários concorrentes também não abona para a realização de eleições justas e transparentes.
Fundamentalmente é preciso dizer que atrasos tiram transparência ao processo.
Tudo deve ser feito para que as reclamações dos partidos apresentadas como manifesto de insatisfação por algumas irregularidades detectadas no decorrer do processo mereçam acolhimento e tratamento adequado.
Para a história deve ficar a impressão de a justeza e transparência das eleições no país são pratos forçados que nos querem impingir.
Que trabalhem mais em vez de descansar aos fins de semana. Façam tudo para cumprir os prazos estabelecidos. Afinal não é mais do que vossa obrigação.
Por: Noé Nhantumbo em O Autarca de 02/12/08
Afinal não é tão complicado contar e só quem está interessado em impedir que a democracia não progredida pode arranjar pretextos para atrasar processos. Não é tão complexo contar e se as autoridades eleitorais ao nível das províncias como se alega não renuiram condições humanas nem materiais para o apuramento intermédio isso é da responsabilidade da CNE e do STAE.
O processo de aprofundamento da democracia em Moçambique não pode ficar refém de interesses obscuros de pessoas que procuram mostrar contas que ninguém viu.
A soma de recursos gastos para realizar a operação eleitoral foi mais do que suficiente para permitir que tudo fosse realizado conforme está previsto pela lei.
Até o prazo de 15 dias para anúncio dos resultados definitivos é demasiado largo atendendo ao nosso universo de eleitores.
Não se pode continuar a produzir alegações que só contribuem para cimentar suspeitas de que alguém não está cómodo nem preparado para deixar sair resultados quando estes não estejam a favor de determinado partido ou concorrente. Já bastam as suspeitas de que nem sempre se jogou limpo nas últimas eleições autárquicas. As diferenças de números apresentados pelos diferentes actores, as discrepancies e atropelos à alguns dos preceitos não abonam a favor da democracia no país.
A necessidade de contínua observação eleitoral nem sempre imbuída do espírito de imparcialidade mostra que há interesses obscuros em acção no terreno.
Não é preciso ser especialista para verificar que a CNE fez bastante vista grossa no decorrer do período da campanha eleitoral.
Também não é preciso ser perito para concluir que tudo foi feito ao nível das autoridades eleitorais para beneficiar alguns.
A maneira como a comunicação social foi utilizada, o acesso a ela, o predomínio claro de materiais noticiosos só de um partido dos vários concorrentes também não abona para a realização de eleições justas e transparentes.
Fundamentalmente é preciso dizer que atrasos tiram transparência ao processo.
Tudo deve ser feito para que as reclamações dos partidos apresentadas como manifesto de insatisfação por algumas irregularidades detectadas no decorrer do processo mereçam acolhimento e tratamento adequado.
Para a história deve ficar a impressão de a justeza e transparência das eleições no país são pratos forçados que nos querem impingir.
Que trabalhem mais em vez de descansar aos fins de semana. Façam tudo para cumprir os prazos estabelecidos. Afinal não é mais do que vossa obrigação.
Por: Noé Nhantumbo em O Autarca de 02/12/08
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