Sunday, 1 February 2009

Paradoxos dos nossos dias

Hoje temos casa maiores e famílias mais pequenas. Mais comodidades, mas menos tempo.
Temos mais diplomas, mas menos senso comum. Mais conhecimento, mas menos discernimento.
Temos mais especialistas, mas mais problemas. Mais medicina, mas menos vigor.
Gastamos imprudentemente. Rimos muito pouco. Guiamos muito depressa. Zangamo-nos demasiado e muito facilmente. Ficamos acordados até muito tarde. Lemos muito pouco. Vemos demasiada TV. E rezamos muito raramente.
Multiplicamos as nossas posses, mas reduzimos os nossos valores.
Falamos demais, amamos de menos e mentimos muitas vezes.
Aprendemos a ganhar dinheiro, mas não a vida.
Acrescentámos anos à nossa vida, mas não vida aos nossos anos.
Temos prédios maiores, mas fervemos em pouca água. Estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos.
Fomos à lua e voltámos, mas temos dificuldade em atravessar a rua para nos encontrarmos com os nossos vizinhos. Conquistámos o espaço sideral, mas não o espaço interior. Cindimos o átomo, mas não os nossos preconceitos.
Escrevemos mais, aprendemos menos, planeamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a ter pressa, mas não a esperar. Temos maiores salários, mas menos ética.
Construímos mais computadores para conter mais informação, para produzir mais cópias, mas comunicamos menos.
Temos demasiada quantidade, mas qualidade a menos.
Estes são tempos de comida rápida e digestão lenta. Homens altos e baixeza de carácter. Mais lazer e menos divertimento. Mais tipos de alimentos, mas pior nutrição.
Dois salários, mas mais divórcio. Casas mais luxuosas, mas lares desfeitos.
Por isso eu proponho que, a partir de hoje, não guardes nada para uma ocasião especial, porque cada dia que vives é uma ocasião especial. Busca o conhecimento, lê mais, senta-te à tua porta e admira a vista sem prestar atenção às tuas necessidades. Passa mais tempo com a tua família e amigos, come as tuas comidas favoritas e visita os lugares de que gostas. A vida é uma cadeia de momentos de prazer, e não apenas sobrevivência. Usa os teus copos de cristal, não poupes o teu melhor perfume e usa-o sempre que te apetecer. Retira do teu vocabulário frases como " um dia destes " e " qualquer dia ". Vamos escrever essa carta que pensamos escrever " um destes dias ". Vamos dizer à nossa família e amigos o quanto gostamos deles. Não adies nada que te traga risos e alegria à tua vida. Cada dia, cada hora e cada minuto é especial, e não sabes se não vai ser o teu último.


( Autor desconhecido, recebido via e-mail. )

2 comments:

Anonymous said...

Eu acredito em tudo isto, tento seguir as dicas dos ultimos paragrafos, acreditem que funciona. Nao procuro aquilo que nao tenho, contento-me com o que tenho e tento tirar o maximo partido de tudo isso. A maioria dos homens e mesmo algumas mulheres, ficam logo deslumbrados com o 'desconhecido', sonham com o impossivel, quando, mesmo ao seu lado, tem um companheiro, amigo ou filho que estao sempre presentes, que lhes dariam logo a mao num momento de aflicao, que correriam mundo por eles e que dariam tudo para ver um sorriso nas suas caras. Maria Helena

JOSÉ said...

Estão aqui grandes verdades, afinal a felicidade está nas coisas simples e óbvias.
Eu virei aqui várias vezes para me recordar destas dicas.