Nas suas Cartas a muitos amigos, o coronel e antigo ministro do tenebroso Serviço Nacional de Segurança Popular, SNASP, Sérgio Vieira, atira contra alvos visualizados, só, por ele, inventando colonialistas, descobrindo fascistas e franquistas, com a baioneta em riste contra si. Tudo quanto escreve Sérgio Vieira, se não for por senilidade, é pura imaginação sua, ainda bastante fértil em invencionices.
Se existe algum colonialista, fascista e franquista no que ele chama de panfleto sob forma semanário, então, o coronel é um nhamussoro, assombrado por almas de gente inocente morta durante a ditadura marxista-leninista. A arrogância de Sérgio Vieira vai ao ponto de dizer que a Dra. Isabel Rupia, pessoa que não creio conhecer. É mais uma mentira com que brinda aos leitores das suas cartas de desinformação.
Isabel Rupia é uma figura pública, uma magistrada reconhecida e conterrânea do camarada coronel. Ambos são de Tete. Não vale fingir, assobiando, de qualquer maneira, para cima. Gente séria discute ideias e não pessoas como faz o signatário de Cartas a muitos amigos, o que se afigura deselegante para um coronel da estatura política de Sérgio Vieira.
Após a Independência do País, só o sistema implantado pelos marxistas-leninistas, apoiado pelo SNASP contra o povo, voltou a instaurar a opressão e introduziu a pena capital, no nosso país. Quem introduziu guias de marcha, aldeias comunais, chambocos em público e tantas outras sevícias aviltantes que nem os piores colonialistas ousaram praticar, foram os vanguardistas, com Sérgio Viera como seu polícia secreta-mor.
Não conhecemos nenhum colonialista, fascista ou franquista que tivesse vindo para comandar um pelotão para atirar contra moçambicanos para além de gente perversa, bem identificada, hoje, instalada em altos postos de comando tanto nas forças armadas como em sectores, aparentemente, económicos. Os tempos mudam, porém, não se pode acreditar que os violadores dos direitos humanos mais elementares, como o direito à vida, hoje, virem acérrimos defensores de causas públicas.
O coronel, conhecido como mentiroso por tendência por um largo sector de opinião pública, deveria indicar quem são os colonialistas, fascistas e franquistas entrincheirados no ZAMBEZE. Se não o fizer, as Cartas a muitos amigos confundir-se-ão com propaganda e técnicas obsoletas de contrainformação em que se especializavam os agentes do SNASP que matavam e depois anunciavam que as suas vítimas fugiram pelo mato dentro. Moçambique pós-Indendência tem muitas histórias de fascismo.
Com saudades dos tempos em que mandava nos jornais, Sérgio Vieira apela ao Conselho Superior da Magistratura, a Ordem dos Advogados e ao falido Conselho Superior da Comunicação Social para reprimirem jornais que não dobram a espinha. Não vale enganar o público. A mentira tem pernas curtas. Augusto Paulino é arguido e, nessa situação, não deveria ser Procurador–geral da República.
(Artigo de Edwin Hounnou, retirado, com a devida vénia de “A TribunaFax”, de 10-3-2008)
Se existe algum colonialista, fascista e franquista no que ele chama de panfleto sob forma semanário, então, o coronel é um nhamussoro, assombrado por almas de gente inocente morta durante a ditadura marxista-leninista. A arrogância de Sérgio Vieira vai ao ponto de dizer que a Dra. Isabel Rupia, pessoa que não creio conhecer. É mais uma mentira com que brinda aos leitores das suas cartas de desinformação.
Isabel Rupia é uma figura pública, uma magistrada reconhecida e conterrânea do camarada coronel. Ambos são de Tete. Não vale fingir, assobiando, de qualquer maneira, para cima. Gente séria discute ideias e não pessoas como faz o signatário de Cartas a muitos amigos, o que se afigura deselegante para um coronel da estatura política de Sérgio Vieira.
Após a Independência do País, só o sistema implantado pelos marxistas-leninistas, apoiado pelo SNASP contra o povo, voltou a instaurar a opressão e introduziu a pena capital, no nosso país. Quem introduziu guias de marcha, aldeias comunais, chambocos em público e tantas outras sevícias aviltantes que nem os piores colonialistas ousaram praticar, foram os vanguardistas, com Sérgio Viera como seu polícia secreta-mor.
Não conhecemos nenhum colonialista, fascista ou franquista que tivesse vindo para comandar um pelotão para atirar contra moçambicanos para além de gente perversa, bem identificada, hoje, instalada em altos postos de comando tanto nas forças armadas como em sectores, aparentemente, económicos. Os tempos mudam, porém, não se pode acreditar que os violadores dos direitos humanos mais elementares, como o direito à vida, hoje, virem acérrimos defensores de causas públicas.
O coronel, conhecido como mentiroso por tendência por um largo sector de opinião pública, deveria indicar quem são os colonialistas, fascistas e franquistas entrincheirados no ZAMBEZE. Se não o fizer, as Cartas a muitos amigos confundir-se-ão com propaganda e técnicas obsoletas de contrainformação em que se especializavam os agentes do SNASP que matavam e depois anunciavam que as suas vítimas fugiram pelo mato dentro. Moçambique pós-Indendência tem muitas histórias de fascismo.
Com saudades dos tempos em que mandava nos jornais, Sérgio Vieira apela ao Conselho Superior da Magistratura, a Ordem dos Advogados e ao falido Conselho Superior da Comunicação Social para reprimirem jornais que não dobram a espinha. Não vale enganar o público. A mentira tem pernas curtas. Augusto Paulino é arguido e, nessa situação, não deveria ser Procurador–geral da República.
(Artigo de Edwin Hounnou, retirado, com a devida vénia de “A TribunaFax”, de 10-3-2008)
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