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Mais de cinquenta cervejas africanas disputavam os galardões. O primeiro prémio absoluto foi para a Tanzania.
Contudo, a Laurentina Preta arrebatou o Primeiro Prémio da categoria “Cervejas escuras”.
A empresa Cervejas de Moçambique ficou também em segundo lugar na categoria “Fraco Teor Alcoólico”.
O palco da gala da Quarta Convenção IBD africana, num hotel, primava pela originalidade: um ringue de boxe, onde vários pugilistas entretinham os espectadores.
Uma cerveja é considerada com fraco teor alcoólico quando tem entre 0,5 e 2 porcento de álcool, de médio teor alcoólico quando apresenta de 2 a 4,5 porcento de álcool, e de alto teor alcoólico quando tem mais de 4,5 por cento de álcool.
A Laurentina é a mais célebre cerveja moçambicana, tendo começado a ser produzida em 1932 pela fábrica Vitória, propriedade de um grego que se estabeleceu na então Lourenço Marques (hoje Maputo) e que contratou um mestre cervejeiro alemão.
Contudo, a marca nunca foi registada e, depois da independência de Moçambique, quando o produto denotava algumas deficiências de fabrico, foi registada e produzida em Portugal (até 2001) e África do Sul.
Actualmente, a Laurentina (clara e preta) – popularmente chamada de “Laura” – é fabricada com a receita do seu “pai” grego e comercializada pela Cervejas de Moçambique, que possui unidades fabris em Maputo, Beira e Nampula.
Com Lusomonito.ptrRM
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