O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, prestou hoje a sua solidariedade para com os familiares das setenta e uma vítimas de intoxicação por bebida alcoólica na sexta-feira última na vila de Chitima, distrito de Cahora Bassa, em Tete.
Dhlakama, que chegou na manhã desta terça-feira a Chitima, começou por visitar os doentes internados no centro de saúde local, os corpos existentes na morgue e deixou o seu sentimento de dor e consternação, numa conferência de imprensa.
O dirigente da Renamo, o maior partido da oposição em Moçambique, disse na ocasião que o país está de luto porque setenta e uma pessoas “é uma tragédia” e considerou a situação como lamentável não só para Chitima mas para o país em geral.
“Primeiro, quero endereçar os pêsames para os familiares, acredito que ficaram crianças sem pais, sem mães, ou ficaram até pais sem os jovens que tenham consumido a bebida”, enfatizou Dhlakama.
Disse acreditar que algumas pessoas com dezoito, vinte ou sessenta anos, que tenham consumido a bebiba intoxicada, terão morrido, o que, na sua óptica, constitui uma grande preocupação.
O presidente da Renamo reconheceu, no entanto, o trabalho que está sendo levado a cabo pela equipa médica, na busca de soluções para pôr fim a esta tragédia.
“Fiquei impressionado pelo trabalho dos enfermeiros que, estando num hospital pequeno, se calhar sem condições, estão a trabalhar muito para salvar as vidas dos afectados”, disse Afonso Dhlakama.
Ainda hoje, Afonso Dlhakama foi visitar a residência onde tinha sido confeccionada a bebida e deixou os seus pêsames para com a família enlutada.
Ontem, a Presidente da Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, Verónica Macamo, manifestou também a sua solidariedade para com as famílias das vítimas da tragédia de Chitima.
“Permitam-me que, em nome da Casa do Povo e em meu nome pessoal, enderece os nossos pêsames às famílias de Chitima”, disse.
O Governo moçambicano decretou luto nacional de três dias em homenagem às vítimas.
As últimas informações transmitidas pela Rádio Moçambique, indicam que até ao momento morreram 71 pessoas, estando ainda internadas mais de três dezenas de doentes consumidoras do ‘Phombe’ intoxicado.
RM
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