Tuesday 27 June 2017

Dhlakama defende divulgação dos nomes envolvidos nas dívidas ocultas

Dhlakama diz que gostaria de saber quem terá ficado com dinheiro das dívidas ocultas
O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, considera a publicação do relatório da auditoria internacional um passo importante. Entretanto, diz que gostaria de saber quem terá ficado com o dinheiro das dívidas, por isso, apela à Procuradoria a divulgar os nomes das pessoas envolvidas. “Penso que é um passo à frente. É um passo dado e não pensávamos que haviam de fazer isso. Mas, infelizmente, os nomes das pessoas implicadas nos roubos do dinheiro não foram divulgados”, lamentou Dhlakama. O líder da oposição entende que, para o exercício cabal da transparência, é fundamental que os autores sejam conhecidos, levados ao tribunal e que paguem pelas suas atitudes. “Se dizem que houve roubo de dinheiro, é preciso que digam quem roubou. É isso que nós gostaríamos de saber”, referiu Dhlakama. Sobre o papel da Procuradoria-Geral da República, doravante, o líder da Renamo disse esperar uma acção mais corajosa. “Era bom que a Procuradoria-Geral pudesse, efectivamente, apurar os responsáveis pelo endividamento, para que saibamos quem são, sejam responsabilizados, porque isso é o mais importante, para assegurar a transparência e devolver a confiança de que nós todos precisamos”, concluiu Dhlakama. O sumário do relatório da Kroll - que contempla partes censuradas - denuncia, entre outros aspectos, a existência de contas bancárias “fantasmas” que terão sido usadas nos complexos esquemas de circulação do dinheiro. A investigação da Kroll permitiu estabelecer, por exemplo, que a Ematum detinha uma conta no Moza Banco que não estava registada nos registos contabilísticos daquela empresa. A conta no Moza Banco foi utilizada para efectuar dois pagamentos de juros ao Credit Suisse, num total superior a 51 milhões de dólares, em Março e Setembro de 2014. Os dois pagamentos de juros foram financiados por tr
A origem dos fundos do SISE foi uma conta bancária junto do Banco de Moçambique, aberta por solicitação do Ministério das Finanças. O Pais

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