Tuesday 26 January 2016

Monteiro e Khálau contrariam-se sobre situação do país

Moçambicanos fugindo da tensão política


Numa altura em que há infor­mações de confrontos entre as forças governamentais e homens armados da Renamo, as autori­dades divergem em relação ao que está a acontecer no terreno. Na última terça-feira, Basílio Monteiro, ministro do Interior, disse na Zambézia que a Rena­mo não constituía ameaça e que a movimentação das Forças de Defesa e Segurança faz parte do aprimoramento da prontidão combativa das forças. “A Rena­mo não é ameaça nenhuma, o que acontece em algumas oca­siões é o exercício do aprimora­mento da prontidão das forças, isso acontece em qualquer parte do mundo. A Renamo é um par­tido político, tem existência le­gal e está presente no Parlamen­to, tratamos este partido como qualquer outro”, assegurou o dirigente.
Entretanto, três dias depois, Jorge Khálau, comandante-ge­ral da Polícia, veio contrariar o discurso dizendo que a Rena­mo constitui, sim, uma ameaça, uma vez que tem vindo a atacar posições das Forças de Defesa e Segurança e a espalhar terror em alguns povoados. “Preocupa­-nos a movimentação de homens armados da Renamo. Nas zonas por onde passam, criam insta­bilidade e terror às populações, concretamente em Nhamatan­da, Gorongosa, Muanza e Che­ringoma. Extorquem os bens da população, violam mulheres e criam terror, limitando a mo­vimentação da população”, refe­riu.


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