Friday, 8 November 2013

Religiosos querem garantias de segurança para Dhlakama vir a Maputo

Alguns líderes religiosos moçambicanos defendem que não basta o Chefe de Estado, Armando Guebuza, convidar o líder da Renamo, Afonso Dhlakama a deslocar-se a Maputo, alegadamente, para um diálogo entre ambos, (a partida marcado para esta sexta-feira, em Maputo) sem que para tal tenha sido criadas condições para que o mesmo aconteça.
A título de exemplo, o porta-voz da Conferência Episcopal de Moçambique (CEM), Dom João Carlos Nunes, citado hoje pelo Savana, questiona “como é que pode haver diálogo numa situação em que se sabe que o convidado não está seguro?”, questionou.
Segundo a fonte, não há condições objectivas para que haja diálogo e que “é preciso que o Chefe de Estado demonstre comprometimento com a causa do povo através de acções visíveis que vão levar à realização do encontro”.
Ademais, João Nunes ajuntou que inúmeras vezes a CEM chamou atenção para que o diálogo fosse levado a serio, mas em nada valeu e mudam a linguagem verbal para enveredar pela militar.
Por seu turno, Dom Dinis Sengulane que igualmente juntamente com o reitor da Universidade Politécnica, Lourenço do Rosário é facilitador (não oficial) do diálogo entre o Governo e a Renamo disse que não foi informado sobre a realização do encontro ao mais alto nível.
No entanto, “é um convite muito encorajador”, mas, segundo disse a mesma fonte, espera que todos possam contribuir para que o encontro se realize e produza resultados, contudo sublinha que é necessário garantir a deslocação em segurança do líder da Renamo.    



Folha de Maputo    

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