Maputo, 15 nov (Lusa) - Os 19 principais doadores internacionais do Orçamento Geral do Estado (OGE) de Moçambique manifestaram-se na quinta-feira preocupados com o processo de compra de barcos de pesca de atum e patrulheiros, exigindo "transparência" ao Governo sobre a operação.
O Governo moçambicano atuou como avalista num empréstimo obrigacionista de 850 milhões de dólares (631 milhões de euros) contraído pela recém-formada Empresa Moçambicana de Atum (EMATUM) em setembro passado, para a compra de 24 atuneiros e seis patrulheiros em França.
Invocando o estatuto de avalista, o Governo desvalorizou as críticas de que não inscreveu essa despesa no OGE2013 nem no do próximo ano, apesar de a EMATUM ser participada pelos Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE), a secreta moçambicana, e pelo Instituto de Gestão de Participações do Estado (IGEPE), entidade que gere as ações do Estado moçambicano em empresas.
1 comment:
So em mocambique, o dinheiro e gasto ajudando e enriquecer os bolsos de alguns, avalizar um emprestimo de um empresa que nao tem pelo menos um ano de existencia, nem cadastro unico tem, onde esta registada tal empresa, que parem de enganar povo
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