O primeiro projecto de exploração de gás natural em Moçambique – o da Sasol – não gerou praticamente nenhuma receita para o estado moçambicano, conclui um estudo do Centro de Integridade Pública (CIP) divulgado ontem, em Maputo.
A organização da sociedade civil revela que esta situação deveu-se a erros de palmatória cometidos pelo governo moçambicano durante a revisão do contrato assinado em 2002.
É que, em 2000, o governo moçambicano assinara um contrato com a petroquímica sul-africana, que previa a partilha de produção ou exploração em Pande e Temane.
O estudo mostra com números concretos que a exploração de gás, na província de Inhambane, está a beneficiar a África do Sul e não a Moçambique. O gás extraído em Pande e Temane rende em termos de receitas anuais mais de 800 milhões de dólares à África do Sul, contra menos de 10 milhões de dólares aqui onde é extraído.
O País
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