Beira (Canalmoz) – As organizações não governamentais moçambicanas que se inscreveram como observadoras das eleições autárquicas deste ano estão perdendo a oportunidade de se fazerem ouvir a partir do momento que optam pelo silêncio face aos desacatos e violação da lei eleitoral que têm sido noticiados.
Os conflitos pós-eleit...orais, estilo dos que aconteceram no Zimbabwe ou Quénia, num passado recente, têm uma génese bem conhecida.
É a atitude de cegueira e surdez que leva a que, os defensores das fraudes e da manipulação da vontade popular, enveredem por manobras ilícitas.
De que serve existirem embaixadas de países que se dizem paladinos da democracia se nada dizem ou fazem face a factos concretos de violação dos direitos políticos em Moçambique? – Sem interferirem com os assuntos internos de Moçambique é possível enviar sinais de preocupação quando cidadãos são presos, agredidos e violentados, mas calam-se. Porquê?
A agressão repetida de opositores é uma forma clara de intimidação, mas fingem que não vêem. Porquê?
O momento é grave e uma campanha de intimidação pode levar a que as escaramuças aumentem de dimensão.
Quem joga limpo e não receia o veredicto popular não precisa de recorrer a agentes provocadores.
É urgente que a observação eleitoral seja proactiva pois disso depende que a verdade não seja deturpada por manobras ou estratégias fraudulentas.
Interromper o ciclo de violência é de primordial importância num país que vive inquieto e inseguro.
Incendiar sedes de partidos políticos é um acto criminoso que deve ser investigado e rigorosamente punido.
A paz de que tanto se fala é um produto concreto de uma convivência fraterna em que as diferenças são aceites e os projectos de construção de uma nação são assumidos com responsabilidade.
É preciso não ter dúvidas de que existem interesses sinistros que querem empurrar os moçambicanos para a guerra como forma de se manter o poder.
Há quem queira impor a tese do “facto consumado” como foi feito em pleitos eleitorais anteriores.
Esse é um caminho perigoso pois dará razão aos extremistas e aos apologistas da mudança por meios violentos. Já tem sido dito por diversas vezes que “violência gera violência” numa escala exponencial.
A contenção discursiva e a responsabilidade política dos partidos concorrentes deverão nortear o comportamento neste momento em que se aproxima a data de votação.
Banditismo político promovido por sectores que querem apresentar bom trabalho ou desempenho às suas chefias deve ser combatido sem tréguas.
A PRM tem a oportunidade soberana de mostrar que é um órgão de soberania e não uma corporação partidarizada.
Os moçambicanos estão sedentos de paz e tranquilidade e isso supera discursos e propaganda política.
Distribuir bebidas alcoólicas a jovens integrantes das caravanas políticas é o caminho mais rápido para incendiar ânimos e trazer a violência para o palco eleitoral.
É preciso que as partes entendam e assumam que a responsabilidade por qualquer falhanço será deles e não são acusações e contra-acusações que vão remediar ou impedir que o “caldo se entorne”.
PGR, PRM, CNE, STAE, partidos políticos o momento é vosso, a responsabilidade é vossa. Os cidadãos querem apenas Paz e liberdade para votarem em quem querem que os governe.
Ao PR cabe ser e comportar-se como o mais alto magistrado da nação e nessa qualidade exercer com sabedoria o seu mandato de garante da legalidade, promotor da concórdia e desenvolvimento nacional. E fique claro que sua filiação partidária não obsta a que se oponha aos ilícitos eleitorais e outros. Se se comportar de forma diferente só dará razão a quem o vê como parte do problema ou mesmo até o problema.
A justeza, transparência e liberdade são o que os moçambicanos mais querem…
(Noé Nhantumbo, Canalmoz)
Os conflitos pós-eleit...orais, estilo dos que aconteceram no Zimbabwe ou Quénia, num passado recente, têm uma génese bem conhecida.
É a atitude de cegueira e surdez que leva a que, os defensores das fraudes e da manipulação da vontade popular, enveredem por manobras ilícitas.
De que serve existirem embaixadas de países que se dizem paladinos da democracia se nada dizem ou fazem face a factos concretos de violação dos direitos políticos em Moçambique? – Sem interferirem com os assuntos internos de Moçambique é possível enviar sinais de preocupação quando cidadãos são presos, agredidos e violentados, mas calam-se. Porquê?
A agressão repetida de opositores é uma forma clara de intimidação, mas fingem que não vêem. Porquê?
O momento é grave e uma campanha de intimidação pode levar a que as escaramuças aumentem de dimensão.
Quem joga limpo e não receia o veredicto popular não precisa de recorrer a agentes provocadores.
É urgente que a observação eleitoral seja proactiva pois disso depende que a verdade não seja deturpada por manobras ou estratégias fraudulentas.
Interromper o ciclo de violência é de primordial importância num país que vive inquieto e inseguro.
Incendiar sedes de partidos políticos é um acto criminoso que deve ser investigado e rigorosamente punido.
A paz de que tanto se fala é um produto concreto de uma convivência fraterna em que as diferenças são aceites e os projectos de construção de uma nação são assumidos com responsabilidade.
É preciso não ter dúvidas de que existem interesses sinistros que querem empurrar os moçambicanos para a guerra como forma de se manter o poder.
Há quem queira impor a tese do “facto consumado” como foi feito em pleitos eleitorais anteriores.
Esse é um caminho perigoso pois dará razão aos extremistas e aos apologistas da mudança por meios violentos. Já tem sido dito por diversas vezes que “violência gera violência” numa escala exponencial.
A contenção discursiva e a responsabilidade política dos partidos concorrentes deverão nortear o comportamento neste momento em que se aproxima a data de votação.
Banditismo político promovido por sectores que querem apresentar bom trabalho ou desempenho às suas chefias deve ser combatido sem tréguas.
A PRM tem a oportunidade soberana de mostrar que é um órgão de soberania e não uma corporação partidarizada.
Os moçambicanos estão sedentos de paz e tranquilidade e isso supera discursos e propaganda política.
Distribuir bebidas alcoólicas a jovens integrantes das caravanas políticas é o caminho mais rápido para incendiar ânimos e trazer a violência para o palco eleitoral.
É preciso que as partes entendam e assumam que a responsabilidade por qualquer falhanço será deles e não são acusações e contra-acusações que vão remediar ou impedir que o “caldo se entorne”.
PGR, PRM, CNE, STAE, partidos políticos o momento é vosso, a responsabilidade é vossa. Os cidadãos querem apenas Paz e liberdade para votarem em quem querem que os governe.
Ao PR cabe ser e comportar-se como o mais alto magistrado da nação e nessa qualidade exercer com sabedoria o seu mandato de garante da legalidade, promotor da concórdia e desenvolvimento nacional. E fique claro que sua filiação partidária não obsta a que se oponha aos ilícitos eleitorais e outros. Se se comportar de forma diferente só dará razão a quem o vê como parte do problema ou mesmo até o problema.
A justeza, transparência e liberdade são o que os moçambicanos mais querem…
(Noé Nhantumbo, Canalmoz)
2 comments:
Mas porque esse silencio? Falta de coragem para testemunhar e dizer a verdade? Eh muito complicado.
O silemcio deve se ao facto de comandantes deste barco moz, formarem policias dirigidos pelo partido. Ate que ponto um secretario geral de um partido manda na policia. Nesta terra de Mondlane e Machel ja nao ha leis. Munhava, fica assim registado, criou martires, herois anonimos, se as consequencias seriam maia grave, quanda se lanca gas lacrim para multidao em festa. FIR PROVOCOU. A FORCA NAO SE GOBERNA!
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