TUNDURU, o principal jardim botânico da cidade de Maputo e do país, estará completamente reabilitado e modernizado até Outubro do próximo ano, esperando-se que seja reinaugurado nas festividades do dia da capital, a 10 de Novembro.
As obras de restauração do espaço, um dos emblemas da urbe, foram encarregues à Ceta Construção e Serviços pelo valor de 165 milhões de meticais a serem desembolados pelo Conselho Municipal, que entra com a maior fatia, Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), a mineradora Vale, através da Fundação Vale, e o Instituto Nacional de Turismo (INATUR).
David Simango, presidente do Conselho Municipal de Maputo, que ontem revelou os dados na cerimónia de lançamento da 1ª pedra da reabilitação do empreendimento, disse que os trabalhos serão feitos em três fases interligadas. Contudo, destacou que todas estão inseridas no prazo de um ano.
A primeira contempla a melhoria da vedação, dos arruamentos e da estufa, bem como a construção de um sistema de saneamento, de rega e colocação de novos bancos. A segunda estará mais virada para a reabilitação de todos os edifícios existentes no jardim e a construção de mais uma estufa.
A verdadeira modernização do espaço ocorrerá na terceira fase das obras e inclui a construção de restaurantes e de quiosques, empreendimentos que vão resultar de parceiras público-privadas.
Simango explicou que aquelas infra-estruturas estão projectadas para o lado da avenida Zedequias Manganhela e deverão ser acessíveis a partir daquela rodovia, o que permitirá que funcionem mesmo com o jardim já fechado.
A preparação do arranque dos trabalhos começou há anos com dois parceiros, fora o Conselho Municipal, nomeadamente os CFM e a Vale. Foi com estas entidades que se elaborou o projecto executivo em 2011, trabalho confiado a Técnica – Engenheiros e Consultores, firma que fará a fiscalização desta obra.
Entretanto, conta-se agora com o INATUR que após as obras pretende instalar no Tunduru um centro de informação turística, uma unidade que providenciará todos os dados sobre a cidade aos turistas.
Ao que David Simango disse, mais instituições, tais como o Porto de Maputo e o Centro de Promoção de Investimentos (CPI) mostraram interesse em contribuir para as obras, gestos apontados pelo Conselho Municipal como sendo bem-vindos.
Os restaurantes e quiosques serão ainda objecto de um concurso público a ser lançado até Dezembro com a finalidade de apurar os operadores no quadro de estratégia de parceria público-privado, que já resultou na reabilitação dos jardins dos Namorados, dos Professores, Nangade, entre outras unidades da capital.
A ideia, segundo Simango, é que aquelas unidades comerciais assegurem as despesas de manutenção do novo jardim.
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