FADM invadem casas para recrutarem jovens para guerra (#canalmoz)
Beira (Canalmoz) - Está a decorrer ao longo desta semana, na cidade da Beira, o recrutamento de jovens nas suas casas e bairros para integrarem o serviço militar, supostamente sem obedecer ao que está previsto na lei que regula a área. A situação está a deixar a população em pico. “não queremos ver nossos filhos a morrer em Muxúnguè”, disse uma senhora da Beira em contacto telefónico com o Canalmoz.
Os pais na cidade da Beira temem que seus filhos sejam recrutados para a sangrenta guerra que se trava na região centro entre as FADM e supostos homens da Renamo.
Estes casos de recrutamento obrigatório de jovens registaram-se em quase todos os bairros daquela cidade, mas os últimos casos de segunda e terça-feira ocorreram nos bairros de Macurungo e Inhamizua, onde, segundo alguns residentes, os homens das FADM entram nestes bairros e recrutaram jovens, uma acção militar igual à que se viveu na Guerra Civil que durou 16 anos.
MDN distancia-se desta acção
O Canalmoz contactou o Ministério da Defesa Nacional (MDN) através do adido de Imprensa, Benjamim Chabualo para ouvir a sua versão. Disse que o processo de recrutamento obedece a Lei 32/29, de 25 de Novembro, e neste momento estão a ser incorporados jovens do terceiro turno. “Se alguém foi procurado no bairro, nós não temos nenhuma informação”.
“Há jovens convocados anualmente e podem ser estes que estão a ser procurados agora. De acordo com a lei respondem em tribunal. É bom procurarem perceber quem está a fazer a busca e para aonde. Porque os militares não têm este mandato de ir recolher pessoas nos bairros”, disse Benjamim.
“As pessoas quando não se apresentam, há mecanismos próprios para comunicar às pessoas que foram chamadas e se não aparecerem incorrem ao crime previsto na lei 32/29”, concluiu Benjamim Chabualo.
(Eugénio Bapiro, Canalmoz)
Beira (Canalmoz) - Está a decorrer ao longo desta semana, na cidade da Beira, o recrutamento de jovens nas suas casas e bairros para integrarem o serviço militar, supostamente sem obedecer ao que está previsto na lei que regula a área. A situação está a deixar a população em pico. “não queremos ver nossos filhos a morrer em Muxúnguè”, disse uma senhora da Beira em contacto telefónico com o Canalmoz.
Os pais na cidade da Beira temem que seus filhos sejam recrutados para a sangrenta guerra que se trava na região centro entre as FADM e supostos homens da Renamo.
Estes casos de recrutamento obrigatório de jovens registaram-se em quase todos os bairros daquela cidade, mas os últimos casos de segunda e terça-feira ocorreram nos bairros de Macurungo e Inhamizua, onde, segundo alguns residentes, os homens das FADM entram nestes bairros e recrutaram jovens, uma acção militar igual à que se viveu na Guerra Civil que durou 16 anos.
MDN distancia-se desta acção
O Canalmoz contactou o Ministério da Defesa Nacional (MDN) através do adido de Imprensa, Benjamim Chabualo para ouvir a sua versão. Disse que o processo de recrutamento obedece a Lei 32/29, de 25 de Novembro, e neste momento estão a ser incorporados jovens do terceiro turno. “Se alguém foi procurado no bairro, nós não temos nenhuma informação”.
“Há jovens convocados anualmente e podem ser estes que estão a ser procurados agora. De acordo com a lei respondem em tribunal. É bom procurarem perceber quem está a fazer a busca e para aonde. Porque os militares não têm este mandato de ir recolher pessoas nos bairros”, disse Benjamim.
“As pessoas quando não se apresentam, há mecanismos próprios para comunicar às pessoas que foram chamadas e se não aparecerem incorrem ao crime previsto na lei 32/29”, concluiu Benjamim Chabualo.
(Eugénio Bapiro, Canalmoz)
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