Sunday, 17 November 2013

Mensagem do MDM

Minhas Senhoras e Meus Senhores;
Moçambicanos.
Assistimos ontem no campo Municipal da Munhava, o assalto a democracia e as liberdades políticas, a Policia instrumentalizada pela Frelimo, disparou, lançou gaz lacrimogéneo e matou população moçambicana que estava dentro do seu gozo constitucional.
Lamentamos as vítimas humanas ocorridas, os ferido...s e os bens que a população perdeu face a este ataque das Forças de Intervenção Rápida sob o comando dos titulares da Frelimo.
Solidarizamo-nos com a população vitima da intolerância politica, e agradecemos todo o carinho dado ao MDM.
Como é do conhecimento público o nosso comicio de encerramento foi ontem interrompido por uma acção concertada pela polícia FIR com a FRELIMO. Lamentamos que o Secretário-geral da FRELIMO tenha vindo à cidade da Beira para, ao que parece, coordenar uma estrategia de violencia e medo. Só assim se percebe que o Paunde e o candidato à cidade da Frelimo à cidade da Beira, sabendo do comicio do MDM, tenham propositadamente aparecido e permanecido junto do nosso comicio.
O nosso comicio tinha milhares e milhares de pessoas, queriamos ter festa em paz. Mas não nos foi possivel. A polícia e a FRELIMO praticaram o que tem feito no país – violencia, medo e completo falta de respeito pelos mocambicanos. A polícia ao disparar gas lacrimogenio e tiros num comicio com milhares e milhares de pessoas sabia que muitos mocambicanos iriam morrer. Foi o que aconteceu. Mais uma vez a FIR demonstrou que não é uma polícia para proteger os mocambicanos. É uma polícia de acção e proteção da Frelimo. Protegeram apenas os dirigentes da Frelimo e dispararam contra o povo.
Assistimos tambem na STV o teatro barrato dum candidato alegadamente agredido a procura de ser vitima, que de vitima nada tem.
Sabemos que no comicio estavam observadores internacionais ao processo eleitoral e que em conjunto com os jornalistas testemunharam o que se passou. Lamentamos que os observadores internacionais tenham visto a nossa triste realidade! Mas assim viram que em Mocambique a política da Frelimo faz-se com balas. O MDM não vai ficar com medo. Vamos continuar. Vamos continuar a lutar pelo povo moçambicano. A lutar por um moçambique onde a policia seja de moçambique e não de um partido. Vamos continuar a lutar por um Mocambique com verdadeira democracia. Na quarta-feira vamos votar. Vamos votar sem medo. Mesmo que a FIR invada a cidade.

Compatriotas,
Temos que ter orgulho do que é nosso, temos que resgatar a dignidade e o bem-estar dos munícipes, e para tal temos que votar, afluir em massa as urnas, votando no MDM. Se Absteremos estaremos a contribuir negativamente para a descentralização e estaremos a dar um cheque em branco aos assassinos e a permitir que outros tomem decisões por nós, o que é grave face a queda do compromisso social que hoje enfrentamos.
Como MDM assumimos a nossa responsabilidade histórica de defesa intransigente dos mais altos interesses dos moçambicanos e entendemos de que é através de eleições que se pode legitimar o exercício do poder em democracia.

Compatriotas,
Somos um partido jovem do ponto de vista de data de fundação mas congregamos a vontade secular dos moçambicanos de viverem em paz, estabilidade e gozando de seus direitos políticos e económicos.
O MDM é pela tolerância e inclusão, é pelo desenvolvimento inclusivo e pela defesa dos valores que engrandeçam esta pátria de todos nós.
Hoje como ontem quando nascemos, estamos prontos para participar nos pleitos eleitorais pois acreditamos essa é a oportunidade soberana de colocarmos nosso manifesto político aos nossos concidadãos.
Nossa participação na vida política do país Moçambique faz-se maneira pacífica e ordeira, duma forma consciente e coerentes.
Quando repetimos todos os dias “Moçambique para Todos” é com firmeza e amor a este Moçambique.
Moçambique é dos moçambicanos, está é a grande oportunidade que temos de tomarmos uma decisão sabia, o seu X no MDM e seu X no Candidato do MDM, será o X da verdade, o X da cidadania.

Moçambique para Todos.
Beira 17 de Novembro de 2013
Presidente
Daviz Simango

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