Maputo, 28 Mai (AIM) A Renamo, o maior partido da oposição em Moçambique, ameaça atacar as posições das Forças de Defesa e Segurança (FDS), na província central de Sofala para, alegadamente, garantir a segurança do seu líder, Afonso Dhlakama.
Falando em conferência de imprensa havida hoje, em Maputo, o porta-voz da Renamo, António Muchanga, disse que aquele antigo movimento rebelde não irá permitir a instalação de novas posições das FDS naquela região.
As novas posições deverão ser desmanteladas, porque elas representam um retrocesso em relação ao entendimento que tínhamos produzido de permitir que a paz fosse efectiva no país, afirmou Muchanga, para de seguida acrescentar que apenas vão aceitar as posições que já existiam até 7 de Maio corrente, data em que a Renamo declarou o cessar-fogo.
O porta-voz alega que a Renamo está a par de reuniões do governo organizadas no Estado-Maior General do exército moçambicano, a mais recente realizada a 17 de Maio do ano corrente e que tinha como principal objectivo eliminar o seu líder do seu partido, Afonso Dhlakama.
Os participantes são oficiais superiores seleccionados cuidadosamente de acordo com a sua proveniência e da militância de cada um, disse, citando como exemplos o coronel Aldo e o Tenente Coronel Cebolinha, que dirigem equipas de reconhecimento na região de Gorongosa.
Perante estes factos, os comandantes da Renamo, na região de Gorongosa, estão apreensivos e juram que não vão permitir que novas posições sejam montadas naquela região, porque demonstra que a aposta do governo é encontrar, através da via militar, a solução do diferendo político que nos opõem, apesar do diálogo que decorre, afirmou.
O porta-voz afirmou que as movimentações militares põem em causa a paz dado que o Estado-Maior General do exército está a reforçar homens e meios materiais bélicos, transferindo-os de Marínguè, Muxúnguè, Dondo e outras zonas para Gorongosa, onde está em marcha a montagem de novas posições militares em zonas como Nhaude, local onde Dhlakama se recenseou a 8 de Maio corrente.
Muchanga disse que Dhlakama apela ao Presidente da República, Armando Guebuza, para que assuma as suas responsabilidades de Comandante em Chefe das FADM, porque a concretizar-se o plano do Estado-maior General, voltar-se-ia aos confrontos militares de maior magnitude, com consequências desastrosas e imprevisíveis para o país.
Refira-se que a Renamo tem estado a acusar repetidamente o governo de estar a orquestrar um plano para assassinar o seu líder, apesar de ele continuar vivo e ileso.
Por isso, na segunda-feira, o chefe da delegação do Governo para o diálogo com a Renamo, José Pacheco e que também assume a pasta de Ministro da Agricultura, asseverou que nunca foi intenção do Executivo de aniquilar Dhlakama.
Frisou que se o Governo quisesse eliminar o líder da Renamo tê-lo-ia feito quando ele foi se recensear como eleitor.
(AIM)
Falando em conferência de imprensa havida hoje, em Maputo, o porta-voz da Renamo, António Muchanga, disse que aquele antigo movimento rebelde não irá permitir a instalação de novas posições das FDS naquela região.
As novas posições deverão ser desmanteladas, porque elas representam um retrocesso em relação ao entendimento que tínhamos produzido de permitir que a paz fosse efectiva no país, afirmou Muchanga, para de seguida acrescentar que apenas vão aceitar as posições que já existiam até 7 de Maio corrente, data em que a Renamo declarou o cessar-fogo.
O porta-voz alega que a Renamo está a par de reuniões do governo organizadas no Estado-Maior General do exército moçambicano, a mais recente realizada a 17 de Maio do ano corrente e que tinha como principal objectivo eliminar o seu líder do seu partido, Afonso Dhlakama.
Os participantes são oficiais superiores seleccionados cuidadosamente de acordo com a sua proveniência e da militância de cada um, disse, citando como exemplos o coronel Aldo e o Tenente Coronel Cebolinha, que dirigem equipas de reconhecimento na região de Gorongosa.
Perante estes factos, os comandantes da Renamo, na região de Gorongosa, estão apreensivos e juram que não vão permitir que novas posições sejam montadas naquela região, porque demonstra que a aposta do governo é encontrar, através da via militar, a solução do diferendo político que nos opõem, apesar do diálogo que decorre, afirmou.
O porta-voz afirmou que as movimentações militares põem em causa a paz dado que o Estado-Maior General do exército está a reforçar homens e meios materiais bélicos, transferindo-os de Marínguè, Muxúnguè, Dondo e outras zonas para Gorongosa, onde está em marcha a montagem de novas posições militares em zonas como Nhaude, local onde Dhlakama se recenseou a 8 de Maio corrente.
Muchanga disse que Dhlakama apela ao Presidente da República, Armando Guebuza, para que assuma as suas responsabilidades de Comandante em Chefe das FADM, porque a concretizar-se o plano do Estado-maior General, voltar-se-ia aos confrontos militares de maior magnitude, com consequências desastrosas e imprevisíveis para o país.
Refira-se que a Renamo tem estado a acusar repetidamente o governo de estar a orquestrar um plano para assassinar o seu líder, apesar de ele continuar vivo e ileso.
Por isso, na segunda-feira, o chefe da delegação do Governo para o diálogo com a Renamo, José Pacheco e que também assume a pasta de Ministro da Agricultura, asseverou que nunca foi intenção do Executivo de aniquilar Dhlakama.
Frisou que se o Governo quisesse eliminar o líder da Renamo tê-lo-ia feito quando ele foi se recensear como eleitor.
(AIM)
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