O
mandatário para as eleições do MDM e deputado na Assembleia da República José
Manuel de Sousa, em alguns distritos e cidades, acusou a polícia de estar a
condicionar a recolha de assinaturas, e até mesmo de ter detido membros do MDM,
de acordo com AIM.
Sousa acusou a polícia de estar deliberadamente a prejudicar as atividades do seu partido, tendo citado como exemplo, que na cidade de Inhambane, dois policiais à paisana no dia 14 de Abril foram para a casa de um delegado do MDM, José de Araújo, e confiscaram duas listas de assinaturas em apoio a Daviz Simango, incluindo todos os cartões de eleitor do 20 cidadãos que tinham assinado. Araújo pretendia levar as listas e os cartões para um notário para a autenticação das assinaturas.
O mesmo aconteceu à 12 de Abril, na província nortenha de Cabo Delgado, onde três membros do MDM foram detidos quando se deslocavam ao notário no distrito de Namuno, onde pretendiam reconhecer as assinaturas. A polícia alegou os três estavam a cometer um "crime eleitoral" e deteve-os por um dia. Situações similares têm acontecido na Beira e em Nampula.
Sousa afirmou que, mesmo no reduto MDM da Beira, quatro membros foram detidos em 21 de abril, durante a coleta de assinaturas no bairro da Ponta-Gea.
Questionado pela AIM, se havia protestado ao Conselho Constitucional (CC), Sousa afirmou que o partido entrou em contacto com o CC, e foram informados que, uma vez que se trata de caso de polícia, eles devem protestar contra o Ministério do Interior.
Uma fonte no CC informou a AIM que, eles não têm poder legal de tomar qualquer ação sobre estas matérias. Segundo a fonte, o MDM, deve levar o assunto a Comissão Nacional de Eleições (CNE). AIM entende que o MDM deve, efectivamente, apresentar o seu protesto à CNE e ao Gabinete do Procurador-Geral da República.
Boletim sobre o processo político em Moçambique
Sousa acusou a polícia de estar deliberadamente a prejudicar as atividades do seu partido, tendo citado como exemplo, que na cidade de Inhambane, dois policiais à paisana no dia 14 de Abril foram para a casa de um delegado do MDM, José de Araújo, e confiscaram duas listas de assinaturas em apoio a Daviz Simango, incluindo todos os cartões de eleitor do 20 cidadãos que tinham assinado. Araújo pretendia levar as listas e os cartões para um notário para a autenticação das assinaturas.
O mesmo aconteceu à 12 de Abril, na província nortenha de Cabo Delgado, onde três membros do MDM foram detidos quando se deslocavam ao notário no distrito de Namuno, onde pretendiam reconhecer as assinaturas. A polícia alegou os três estavam a cometer um "crime eleitoral" e deteve-os por um dia. Situações similares têm acontecido na Beira e em Nampula.
Sousa afirmou que, mesmo no reduto MDM da Beira, quatro membros foram detidos em 21 de abril, durante a coleta de assinaturas no bairro da Ponta-Gea.
Questionado pela AIM, se havia protestado ao Conselho Constitucional (CC), Sousa afirmou que o partido entrou em contacto com o CC, e foram informados que, uma vez que se trata de caso de polícia, eles devem protestar contra o Ministério do Interior.
Uma fonte no CC informou a AIM que, eles não têm poder legal de tomar qualquer ação sobre estas matérias. Segundo a fonte, o MDM, deve levar o assunto a Comissão Nacional de Eleições (CNE). AIM entende que o MDM deve, efectivamente, apresentar o seu protesto à CNE e ao Gabinete do Procurador-Geral da República.
Boletim sobre o processo político em Moçambique
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