Maputo, 27 jun (Lusa) - A Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), o principal partido da oposição do país, acusou hoje o Governo de "manobras dilatórias" no processo negocial em curso destinado a resolver a atual tensão política e militar no país.
Moçambique vive a sua pior crise política e militar desde a assinatura do Acordo Geral de Paz em 1992, devido a divergências entre a Renamo e o Governo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, e as negociações visando resolver a situação estão num impasse, devido a desentendimentos em relação à integração de guerrilheiros do principal partido da oposição nas forças de defesa e segurança.
Em conferência de imprensa hoje em Maputo, o porta-voz da Renamo, António Muchanga, acusou o executivo moçambicano de empreender manobras dilatórias, ao recusar a integração de antigos guerrilheiros do movimento nas forças de defesa e segurança.
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