Maputo, 27 Jun (AIM) - A Renamo, maior partido da oposição em Moçambique, afirma que o seu líder, Afonso Dhlakama, só vai sair das matas para fazer campanha eleitoral se forem alcançados consensos, em sede do diálogo político, que poderão acabar com as hostilidades no centro do país.
O líder da Renamo estará a vista do povo logo que se alcançarem consensos na sala do diálogo, logo que os observadores se fizerem ao país. Depois de se conseguir um entendimento sobre o cessar-fogo, disse hoje o porta-voz da Renamo, António Muchanga.
Muchanga falava, em Maputo, durante uma conferência de imprensa, cujo objectivo era refutar as acusações do Comandante-geral da Polícia moçambicana (PRM), Jorge Khalau, segundo as quais a Renamo vende armas.
Segundo Muchanga, a Renamo espera que sejam alcançados consensos antes do início da campanha eleitoral para as eleições gerais de 15 de Outubro, de modo a que o seu líder possa sair das matas e fazer a sua campanha.
Contudo, há duas semanas que as delegações da Renamo e do governo não se reúnem no Centro de Conferência Joaquim Chissano, instalações que acolhem o diálogo político entre as partes.
Era nosso desejo que o diálogo tivesse resultados antes do 39º aniversário da independência do país. Nós queremos agora marcar outros passos e não os passos que marcamos no passado, disse Muchanga.
Sobre as acusações do Khalau, Muchanga diz que aquele pronunciamento foi infeliz.
O Comandante-geral da polícia, ao afirmar que os guardas da Renamo vendem armas, está a dizer que a Renamo tem fábricas de armamento algures no país. Talvez ele esteja a omitir o local exacto onde as armas são fabricadas. Será Gorongosa ou Muxúnguè, senhor Comandante-geral?, questionou.
A Renamo exige, em sede do diálogo, que as Forças de Defesa e Segurança (FDS) e a Polícia moçambicana (PRM) sejam compostas, 50 por cento por homens da Renamo e outra metade pelo governo.
Todavia, o governo considera a exigência infundada, pois, na sua óptica, as FDS e PRM não devem ser constituídas tendo em conta as cores partidárias.
(AIM)
O líder da Renamo estará a vista do povo logo que se alcançarem consensos na sala do diálogo, logo que os observadores se fizerem ao país. Depois de se conseguir um entendimento sobre o cessar-fogo, disse hoje o porta-voz da Renamo, António Muchanga.
Muchanga falava, em Maputo, durante uma conferência de imprensa, cujo objectivo era refutar as acusações do Comandante-geral da Polícia moçambicana (PRM), Jorge Khalau, segundo as quais a Renamo vende armas.
Segundo Muchanga, a Renamo espera que sejam alcançados consensos antes do início da campanha eleitoral para as eleições gerais de 15 de Outubro, de modo a que o seu líder possa sair das matas e fazer a sua campanha.
Contudo, há duas semanas que as delegações da Renamo e do governo não se reúnem no Centro de Conferência Joaquim Chissano, instalações que acolhem o diálogo político entre as partes.
Era nosso desejo que o diálogo tivesse resultados antes do 39º aniversário da independência do país. Nós queremos agora marcar outros passos e não os passos que marcamos no passado, disse Muchanga.
Sobre as acusações do Khalau, Muchanga diz que aquele pronunciamento foi infeliz.
O Comandante-geral da polícia, ao afirmar que os guardas da Renamo vendem armas, está a dizer que a Renamo tem fábricas de armamento algures no país. Talvez ele esteja a omitir o local exacto onde as armas são fabricadas. Será Gorongosa ou Muxúnguè, senhor Comandante-geral?, questionou.
A Renamo exige, em sede do diálogo, que as Forças de Defesa e Segurança (FDS) e a Polícia moçambicana (PRM) sejam compostas, 50 por cento por homens da Renamo e outra metade pelo governo.
Todavia, o governo considera a exigência infundada, pois, na sua óptica, as FDS e PRM não devem ser constituídas tendo em conta as cores partidárias.
(AIM)
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