MDM e Renamo negam que o “Negócio da Ematum” foi debatido na AR

Partidos parlamentares acusam Nanuel Chang de faltar a verdade

Manuel Chang diz que negócio da Ematum foi aprovado pela Assembleia da República e foi transparente, mas a Renamo e o MDM afirmam que o ministro está a mentir.

O ministro das finanças Manuel Chang reacendeu o debate sobre a trans­parência nos negócios públicos, última sexta-feira, numa conferência de imprensa cedida no âmbito da conferência de alto nível “África em Ascen­são”, ocorrida semana finda, na capital do país.

Na circunstância, um jorna­lista da agência de informação Reuters instou o ministro das Finanças a explicar que tipo de transparência estava a defender durante toda a conferência, se o Governo moçambicano não tinha pautado por este princípio no negócio da Ematum.

Chang não hesitou e corrigiu, imediatamente, ao jornalista, tendo assegurado que o negócio foi transparente e que foi apro­vado pela Assembleia da Repú­blica.

“Quanto à transparência, a Ematum é uma empresa que existe em Moçambique, tem en­dereço e órgãos sociais, e quem estiver interessado pode ir de­bater sobre estas matérias com a empresa”, rematou o ministro das Finanças.

Entertanto, os dois partidoas da oposição e com representação parlamentar distanciam-se dos pronunciamentos de Manuel Chang e garantem que o assunto não foi debatido na Assenmbleia da República.

A Renamo vai mais longe e acusa o Governo de ter criado a empre­sa para subtrair, de forma frau­dulenta, fundos públicos para fins não claros.


O País