O Monstro Sagrado, como era conhecido, não resistiu a complicações cardiorespiratórias. Tinha 79 anos.
Mário Coluna, o histórico jogador de futebol, morreu esta tarde, aos 78 anos. O estado de saúde do ex-jogador agravou-se esta terça-feira, altura em que sofreu uma paragem cardiorrespiratória.
Mário Coluna estava internado no Instituto do Coração, em Maputo, desde Domingo.
Segundo a sua esposa, Isabel Santos, os Monstro Sagrado deu entrada no hospital apresentando complicações respiratórias. O seu estado foi considerado delicado desde o primeiro momento.
Mário Esteves Coluna nasceu a 6 de Agosto de 1935 em Magude, na província de Maputo, e, quando adolescente, viveu no bairro do Alto Maé. Ao seu lado, no bairro da Mafalala, Eusébio brincava com outras crianças.
A amizade que mais tarde uniu os dois ícones do futebol era forte. Segundo a esposa de Mário Coluna, o ex-jogador ficou muito afetado com a morte de Eusébio.
"Ficou muito abalado, ficou triste, mas depois recompôs-se, só consumia líquidos mas naquele período ficou muito abalado", explicou Isabel Santos.
Mário Coluna destacou-se como jogador de futebol ao serviço do Sport Lisboa e Benfica e da Seleção Portuguesa. Em 1966 foi capitão da seleção portuguesa, que conquistou o terceiro lugar no Campeonato do Mundo em Inglaterra, naquela que a melhor posição de sempre dos Lusos numa fase final de um Mundial.
Em Moçambique, Mário Coluna jogou futebol e praticou atletismo pelo Desportivo Maputo, foi selecionador Nacional de Futebol e Presidente da Federação Moçambicana de Futebol.
Enquanto treinador, o Monstro Sagrado, conquistou o primeiro título de campeão nacional de Moçambique após independência, em 1976, sob comando do Textáfrica do Chimoio e posteriormente pelo Ferroviário de Maputo.
Sapo
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