Raul Domingos, antigo número dois da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, recusou ser agraciado com a Ordem 04 de Outubro, atribuída na segunda-feira pelo Presidente moçambicano, Armando Guebuza.
A Ordem 04 de Outubro, do 1.º Grau, é concedida a personalidades que se destacaram na "luta pela preservação da paz e da concórdia, bem como na promoção dos valores da paz, inclusão sociopolítica e cidadania na República de Moçambique".
Os condecorados com o referido título, tal como os da Ordem 04 de Outubro do 2.º Grau, são personalidades que participaram nas negociações entre a Renamo e o Governo, que culminaram com a assinatura do Acordo Geral de Paz (AGP), em Roma, em 1992.
Apesar de o seu nome ter sido divulgado pela imprensa na véspera da cerimónia de condecoração e mencionado pela organização na data do evento, o antigo chefe da delegação da Renamo às negociações de paz e ex-número dois do movimento, Raul Domingos, não esteve presente no acto, realizado na Praça dos Heróis Nacionais em Maputo, por ocasião do Dia dos Heróis, assinalado na segunda-feira.
Hoje, citado pelo diário MediaFax, Raul Domingos disse que declinou a atribuição do título por razões "claramente explicadas" à Comissão Nacional de Títulos Honoríficos e Condecorações.
"Eu acho que a partir da minha carta de recusa, não havia necessidade de manter o nome na lista. Se tivessem logo retirado o meu nome, vocês nem saberiam que fui convidado a fazer parte da lista", afirmou ao jornal.
Raul Domingos, expulso da Renamo, na sequência de desentendimentos com o líder do partido, Afonso Dhlakama, em torno dos resultados das eleições gerais de 1999, adiantou que irá pronunciar-se publicamente sobre os motivos da recusa da Ordem 04 de Outubro do 1.º Grau.
Com a mesma ordem, foram condecorados o bispo católico Jaime Gonçalves, o bispo anglicano Dinis Sengulane e os jornalistas Tomás Vieira Mário e Lourenço Jossias, que também estiveram presentes nas negociações que conduziram ao fim da guerra civil de 16 anos.
A Comissão Nacional de Títulos Honoríficos e Condecorações defende que as personalidades condecoradas são submetidas antes à consideração do chefe de Estado depois de serem propostas àquela entidade por vários organismos, incluindo da sociedade civil.
Lusa
A Ordem 04 de Outubro, do 1.º Grau, é concedida a personalidades que se destacaram na "luta pela preservação da paz e da concórdia, bem como na promoção dos valores da paz, inclusão sociopolítica e cidadania na República de Moçambique".
Os condecorados com o referido título, tal como os da Ordem 04 de Outubro do 2.º Grau, são personalidades que participaram nas negociações entre a Renamo e o Governo, que culminaram com a assinatura do Acordo Geral de Paz (AGP), em Roma, em 1992.
Apesar de o seu nome ter sido divulgado pela imprensa na véspera da cerimónia de condecoração e mencionado pela organização na data do evento, o antigo chefe da delegação da Renamo às negociações de paz e ex-número dois do movimento, Raul Domingos, não esteve presente no acto, realizado na Praça dos Heróis Nacionais em Maputo, por ocasião do Dia dos Heróis, assinalado na segunda-feira.
Hoje, citado pelo diário MediaFax, Raul Domingos disse que declinou a atribuição do título por razões "claramente explicadas" à Comissão Nacional de Títulos Honoríficos e Condecorações.
"Eu acho que a partir da minha carta de recusa, não havia necessidade de manter o nome na lista. Se tivessem logo retirado o meu nome, vocês nem saberiam que fui convidado a fazer parte da lista", afirmou ao jornal.
Raul Domingos, expulso da Renamo, na sequência de desentendimentos com o líder do partido, Afonso Dhlakama, em torno dos resultados das eleições gerais de 1999, adiantou que irá pronunciar-se publicamente sobre os motivos da recusa da Ordem 04 de Outubro do 1.º Grau.
Com a mesma ordem, foram condecorados o bispo católico Jaime Gonçalves, o bispo anglicano Dinis Sengulane e os jornalistas Tomás Vieira Mário e Lourenço Jossias, que também estiveram presentes nas negociações que conduziram ao fim da guerra civil de 16 anos.
A Comissão Nacional de Títulos Honoríficos e Condecorações defende que as personalidades condecoradas são submetidas antes à consideração do chefe de Estado depois de serem propostas àquela entidade por vários organismos, incluindo da sociedade civil.
Lusa
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